O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) surpreendeu a todos, nesta terça-feira (27/4), durante a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai investigar a atuação do governo federal durante a pandemia da COVID-19, ao afirmar que a CPI não poderia ocorrer porque colocaria senadores, assessores e funcionários do Senado em risco.
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Durante seu discurso, Flávio chamou o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, (DEM) de ingrato.
"O presidente Rodrigo Pacheco está errando, está sendo irresponsável, porque está assumindo a possibilidade de, durante os trabalhos dessa CPI, acontecerem mortes de senadores, mortes de assessores, mortes de funcionários aqui desta Casa, em função da COVID, porque, em algum momento, as audiências, as reuniões vão ter que ser presenciais, no momento em que nem todos estão vacinados", opinou Flávio.
O senador pediu para a CPI funcionar apenas com todos os senadores imunizados contra o novo coronavírus e "com segurança e responsabilidade".
Ele ainda criticou a "insistência" em se instaurar a CPI agora, "atropelando todos os protocolos, ignorando a questão sanitária".
Ele ainda criticou a "insistência" em se instaurar a CPI agora, "atropelando todos os protocolos, ignorando a questão sanitária".
Após discurso do filho '01' de Bolsonaro, o senador Eduardo Braga (MDB) parabenizou Flávio por estar usando máscara e portando álcool em gel.
"Domingo, o ex-ministro da Saúde estava desfilando no principal shopping da minha cidade, lamentavelmente, sem máscara, dando um péssimo exemplo", pontuou.
"Domingo, o ex-ministro da Saúde estava desfilando no principal shopping da minha cidade, lamentavelmente, sem máscara, dando um péssimo exemplo", pontuou.
*Estagiária sob supervisão da subeditora Kelen Cristina