O vice-presidente da CPI da COVID do Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), e o relator, Renan Calheiros (MDB-AL), deram coletiva de imprensa para falar sobre a aprovação dos requerimentos da comissão.
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Ainda de acordo com o relator, a narrativa do governo federal de que está sendo perseguido por senadores está "completamente equivocada''. “Vamos investigar fatos não pessoas", afirmou.
Os trabalhos seguirão a ordem cronológica dos ministros que passaram pelo Ministério da Saúde. Na terça-feira (4/5), os senadores vão ouvir Luiz Henrique Mandetta, o primeiro chefe do ministério do governo Bolsonaro, que comandou a pasta no início da pandemia no país, de 1° de janeiro até 16 de abril de 2020. No mesmo dia, será ouvido Nelson Teich, que ficou menos de um mês no cargo (16 de abril a 15 de maio).
Também na terça-feira, o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), informou que vai colocar na pauta para aprovação dos senadores o pedido de convocação do ex-secretário de Comunicação do governo Fábio Wajngarten.
Quarta-feira (5/5), é a vez de Eduardo Pazuello, general do exército, que esteve no comando do Ministério da Saúde de 16 de maio, como interino, até assumir de fato em 16 de setembro. Ele ficou no cargo até 15 de março, quando o atual ministro foi anunciado, Marcelo Queiroga.
Randolfe falou sobre a notícia de que o governo orientou requerimentos da ala bolsonarista. “Dever moral e histórico nosso é essa CPI chegar até o fim", explicou.
Cinco dos 11 requerimentos protocolados por Ciro Nogueira (PP-PI) e seis dos sete apresentados por Jorginho Mello (PL-SC) têm como autora a assessora especial da Secretaria de Assuntos Parlamentares da Secretaria de Governo, Thaís Amaral Moura..
Nos documentos, os senadores pedem que a CPI convoque médicos e especialistas alinhados ao governo do presidente Jair Bolsonaro.