O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que sua equipe de governo não está preocupada com a CPI da COVID, instalada pelo Senado para apurar irregularidades ao combate da COVID-19. Em transmissão ao vivo nas redes sociais nesta quinta-feira (29/4), ele comentou brevemente o assunto, citando ações feitas para minimizar o drama dos brasileiros
“Continuamos trabalhando a todo vapor. Hoje, chegaram 14 carretas com cilindros de oxigênio. Nós não estamos preocupados com CPI. No primeiro momento, ela vai investigar omissões e ações do governo”, afirmou o presidente.
Leia: Renan sobre CPI da COVID: 'Só devem ter preocupação os aliados do vírus'
Leia: Renan sobre CPI da COVID: 'Só devem ter preocupação os aliados do vírus'
“Nem tinha fato definido, mas acabou que aquele ministro do Supremo determinou ao Senado que abrisse a CPI. Depois que foi feita a coleta de assinaturas para uma nova CPI, com mais assinaturas mais que a primeira, ela vai investigar os recursos mandados pelo governo federal a estados e municípios”, comentou o presidente.
Ele também citou as pessoas que questionam o valor concedido pelo governo para o auxílio emergencial.
“Gastamos R$ 320 bilhões com o auxílio emergencial. Isso equivale a 10 anos de Bolsa Família. Prorrogamos por mais quatro meses o auxílio emergencial. E muita gente reclama, ataca e fala barbaridades. O auxílio é um endividamento do governo. Se começarmos a endividarmos mais, complica nossa economia”
O presidente até fez uma proposta aos chefes dos estados: “Apelamos aos governadores, que destroem milhões de emprego, para colocar um auxílio emergencial estadual de R$ 1.000 até o fim do ano”