O empresário e youtuber Felipe Neto anunciou, nesta segunda-feira (3/5), que o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) opinou a favor do trancamento da investigação aberta a pedido do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).
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'A perseguição é constante', diz Felipe Neto após intimação por denúncia de Carlos Bolsonaro
A ação foi feita após o youtuber chamar o pai de Carlos, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), de “genocida” pelas mortes no Brasil por causa da pandemia de COVID-19.
A decisão compartilhada pelo influenciador é assinada pelo promotor Guilherme Macabu Semeghini, que reconhece "flagrante ilegalidade" na denúncia por suposto crime previsto na Lei de Segurança Nacional.
%uD83D%uDEA8 VITÓRIA %uD83D%uDEA8
%u2014 Felipe Neto (@felipeneto) May 3, 2021
Promotor de Justiça acaba de opinar a favor do Habeas Corpus e o TRANCAMENTO da investigação policial contra mim por chamar o Presidente de "genocida".
Deixou claro se tratar de "flagrante ilegalidade praticada pela autoridade coatora".
Bjo @CarlosBolsonaro pic.twitter.com/RkWxiBVBO7
Em tom de brincadeira e com ironia, Felipe mandou beijos para o filho ‘01’ de Bolsonaro.
"Vitória. Promotor de Justiça acaba de opinar a favor do Habeas Corpus e o trancamento da investigação policial contra mim por chamar o Presidente de 'genocida'. Deixou claro se tratar de "flagrante ilegalidade praticada pela autoridade coatora'. Bjo Carlos Bolsonaro", escreveu.
De acordo com o promotor, Carlos não poderia ter dado início a investigação contra Felipe Neto pela Lei de Segurança Nacional. Segundo ele, não há crimes, já que a fala do influenciador trata-se de uma opinião.
Agora, fica a cargo da Justiça decidir que fim terá a investigação, que poderá ser encaminhada à Justiça Federal ou anulada, conforme o pedido do Ministério Público.
* Estagiária sob supervisão do editor Álvaro Duarte.