Ao responder uma questão a respeito de uma declaração do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre a possibilidade de baixar um decreto contra as medidas de restrição contra a COVID-19 de governadores e prefeitos, Alexandre Kalil (PSD) comentou sobre a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID-19, em andamento em Brasília (DF). Na manhã desta quinta-feira (06/05), o prefeito de Belo Horizonte e sua equipe participaram de uma coletiva de imprensa para anunciar uma nova etapa de flexibilização e atualizar os dados da doença na capital mineira.
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Kalil sobre ameaça de decreto de Bolsonaro: 'Quem trata de papel é o STF'Kalil anuncia rumos da flexibilização em BH na pandemia; assista Kalil libera supermercados e padarias em BH aos domingoscoronavirusmg“CPI da qual todas as prefeituras já receberam – não é Belo Horizonte, são todas, vamos ser justos – toda a documentação do gasto de hospital de campanha (não fizemos nenhum) respiradores (recebemos doações, não compramos nenhum). Então, tem gente que vai ter que explicar muita coisa aí, mas graças a Deus Belo Horizonte não tem explicação para dar. É apresentar nota fiscal do que foi feito, e foi feito com honestidade, com seriedade”, continuou Alexandre Kalil.
“E nenhum contato que eu tenha conhecimento que passou pela CCG da Saúde, que é um grupo que sempre cuidou, há cinco anos praticamente, da saúde de Belo Horizonte, nenhum contrato que poderia ser emergencial foi feito dentro desta prefeitura. Nós tivemos, no mínimo, 13 concorrentes e no máximo 16”, pontuou.
Nesta quinta-feira, a prefeitura de Belo Horizonte anunciou a reabertura de supermercados, padarias e outros serviços de alimentação aos domingos. O funcionamento nesses dias estava suspenso desde março. Bares e restaurantes vão continuar fechados ao domingo, mas terão os horários de funcionamento ampliados nos demais dias.
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O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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