Assim como afirmou na semana passada que os soldados da Guerra do Pacífico injetavam água de coco na veia para sobreviver no meio do conflito, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fez outra comparação inusitada ao defender o tratamento precoce contra a COVID-19. Ele afirmou em sua transmissão ao vivo semanal que toma Coca-Cola quando tem problema de estômago.
“Vou abrir o jogo. Amanhã vou até ser criticado. Quando tenho problema de estômago, alguém sabe o que eu tomo? Coca-cola. E fico bom. É problema meu. O bucho é meu. Talvez meu bucho corroído me salvou da facada do Adélio”, afirmou o presidente.
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No dia do depoimento do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o governo federal sobre a omissão na pandemia, Bolsonaro criticou que o chefe da pasta só foi questionado sobre o tema cloroquina no Senado.
“A CPI bateu muito no Queiroga. Cloroquina, cloroquina, o tempo todo esse assunto. Ah, mas o presidente falou... Eu fui tratado com cloroquina e ponto final. O secretário de saúde do Dória usou. Negou até aparecer a receita médica. No mínimo 10 senadores usaram”, disse Bolsonaro.
"Quem não tem alternativa, cale a boca, deixa de ser canalha em criticar quem usa alguma coisa", declarou.