O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a imitar uma pessoa com falta de ar durante a tradicional live de quinta-feira. Mais uma vez, o presidente fez uma imitação ao criticar o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, assim como no dia 18 de março.
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“Ser ministro da Saúde de fora é fácil. O Mandetta é aquele cara que condena a cloroquina e fala o quê para você? Fica em casa e, quando estiver sentindo falta de ar (imita uma pessoa com falta de ar), vai para o hospital para fazer o quê? Se não tem remédio comprovado? Para ser intubado”, disse.
O ex-ministro prestou depoimento na CPI da COVID no Senado na última terça-feira (4/5).
No depoimento, Mandetta apontou algumas ações negacionistas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Entre elas, uma tentativa de trocar a bula da cloroquina para implantar o remédio sem eficácia no Sistema Único de Saúde (SUS) e recomendar para pacientes com COVID-19.
“Quem não tem alternativa, cale a boca. Deixe de ser canalha em criticar quem usa alguma coisa”, falou o presidente sobre o assunto. “Quando tenho problema de estômago, alguém sabe o que eu tomo? Tomo Coca-cola e fico bão. É problema meu. O bucho é meu, talvez o meu bucho, todo corroído pela Coca-cola, me salvou da facada do Adélio. Deem porrada em mim amanhã”, disse.
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No dia do depoimento do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investiga o governo federal sobre a omissão na pandemia, Bolsonaro também destacou que o chefe da pasta só foi questionado sobre o tema cloroquina no Senado.
“A CPI bateu muito no Queiroga. Cloroquina, cloroquina, o tempo todo esse assunto. Ah, mas o presidente falou... Eu fui tratado com cloroquina e ponto final. O secretário de saúde do Dória usou. Negou até aparecer a receita médica. No mínimo 10 senadores usaram”, disse Bolsonaro.
Bolsonaro disse também que tomou ivermectina quando teve sintomas ''há poucos dias'' de uma possível reinfecção por coronavírus.
* Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie.