O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), teceu críticas indiretas ao governador Romeu Zema (Novo) nesta segunda-feira (10/5). Ao prestar contas aos integrantes da Câmara Municipal, o chefe do Executivo belo-horizontino foi questionado sobre os rumos da educação na cidade.
Ele, porém, rebateu fazendo menção aos problemas enfrentados pelo ensino em todo o estado — por causa da pandemia de COVID-19.
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Correligionária de Zema, Marcela Trópia (Novo) questionou sobre a decisão da prefeitura de não investir em uma plataforma de ensino remoto. A vereadora afirmou estar preocupada com a recuperação da aprendizagem dos alunos de BH.
O prefeito também subiu o tom contra Fernanda Pereira Altoé, da mesma legenda, que, em tom de comparação, falou sobre atos dos governos municipal e estadual.
Ela criticou o empréstimo de U$$ 160 milhões (R$ 907 milhões, em valores da época da rejeição) solicitado pela prefeitura para obras de contenção de enchentes (Leia mais sobre isso ainda nesta matéria). O texto acabou rejeitado por um voto.
“Parece-me que Belo Horizonte é uma ilha de desgraça educacional perante um estado brilhante. E, provavelmente, o estado deve estar todo interligado na internet, pelas suas palavras tão veementes. Deve ter sido investido muito dinheiro na educação tecnológica do estado, como foi investido em cesta básica, alimentação e várias coisas, inclusive na tempestade, aqui, de 2020”, rebateu Kalil, enfaticamente, em alusão às chuvas que assolaram a capital mineira no início do ano passado.
Marcela quis saber o que a prefeitura pretende fazer para corrigir a “rota da educação na cidade”. “Educação é uma política pública básica. Não fazer nada não é uma opção para quem senta na cadeira da prefeitura”, falou.
Em determinado momento, a vereadora disse que jovens belo-horizontinos poderiam sentir, por muito tempo, os efeitos do que chamou de “omissão” do poder público.
Kalil, por sua vez, garantiu tentativas de recuperar o sistema municipal de educação. Ele recorreu à Segunda Grande Guerra para responder ao questionamento.
“O Brasil foi atingido por um ano — e talvez seja por dois ou três — de pandemia. A Europa foi atingida por seis anos de uma guerra cruel. E a educação foi recuperada. Então, por uma questão de leitura histórica, poderemos, sim, dar um grande salto. Temos uma tecnologia que produziu uma vacina em seis meses. A penicilina, muito mais simples de ser feita, foi descoberta em 1929, mas usada apenas em 1945”.
A parlamentar perguntou sobre a possibilidade de cortes na máquina pública municipal com o objetivo de reforçar os cofres públicos.
“Qual o planejamento vai ser feito para a prefeitura, já que não temos mais dinheiro? Ou vai vir um novo pedido de empréstimo a esta Casa com a alegação de que o povo passa fome por nossa causa?”.
O empréstimo milionário citado pela parlamentar, barrado em março, havia sido pensado pelo governo Kalil para financiar obras no entorno da Bacia do Ribeirão Isidora, no Vetor Norte.
Ao responder o questionamento de Fernanda Altoé, Kalil disse que as comparações com Zema tinham fins eleitorais e criticou o voto contrário da vereadora ao empréstimo.
“Isso não faz parte do escopo da prestação de contas de 2020. Faz parte do palanque eleitoral, elogioso, do qual a senhora votou contra um empréstimo de (quase) R$ 1 bilhão, que para a 'prefeiturinha' de Belo Horizonte seria muito dinheiro. Para pobre. Para obra”, disparou.
Ele, porém, rebateu fazendo menção aos problemas enfrentados pelo ensino em todo o estado — por causa da pandemia de COVID-19.
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Correligionária de Zema, Marcela Trópia (Novo) questionou sobre a decisão da prefeitura de não investir em uma plataforma de ensino remoto. A vereadora afirmou estar preocupada com a recuperação da aprendizagem dos alunos de BH.
O prefeito também subiu o tom contra Fernanda Pereira Altoé, da mesma legenda, que, em tom de comparação, falou sobre atos dos governos municipal e estadual.
Ela criticou o empréstimo de U$$ 160 milhões (R$ 907 milhões, em valores da época da rejeição) solicitado pela prefeitura para obras de contenção de enchentes (Leia mais sobre isso ainda nesta matéria). O texto acabou rejeitado por um voto.
“Parece-me que Belo Horizonte é uma ilha de desgraça educacional perante um estado brilhante. E, provavelmente, o estado deve estar todo interligado na internet, pelas suas palavras tão veementes. Deve ter sido investido muito dinheiro na educação tecnológica do estado, como foi investido em cesta básica, alimentação e várias coisas, inclusive na tempestade, aqui, de 2020”, rebateu Kalil, enfaticamente, em alusão às chuvas que assolaram a capital mineira no início do ano passado.
Marcela quis saber o que a prefeitura pretende fazer para corrigir a “rota da educação na cidade”. “Educação é uma política pública básica. Não fazer nada não é uma opção para quem senta na cadeira da prefeitura”, falou.
Em determinado momento, a vereadora disse que jovens belo-horizontinos poderiam sentir, por muito tempo, os efeitos do que chamou de “omissão” do poder público.
Kalil, por sua vez, garantiu tentativas de recuperar o sistema municipal de educação. Ele recorreu à Segunda Grande Guerra para responder ao questionamento.
“O Brasil foi atingido por um ano — e talvez seja por dois ou três — de pandemia. A Europa foi atingida por seis anos de uma guerra cruel. E a educação foi recuperada. Então, por uma questão de leitura histórica, poderemos, sim, dar um grande salto. Temos uma tecnologia que produziu uma vacina em seis meses. A penicilina, muito mais simples de ser feita, foi descoberta em 1929, mas usada apenas em 1945”.
Prefeito critica veto a empréstimo
Ao comparar a gestão de Kalil ao governo Zema, Fernanda Altoé argumentou, entre outras coisas, que Minas Gerais “teve o melhor resultado do país no combate à pandemia” e a reforma administrativa de 2019.A parlamentar perguntou sobre a possibilidade de cortes na máquina pública municipal com o objetivo de reforçar os cofres públicos.
“Qual o planejamento vai ser feito para a prefeitura, já que não temos mais dinheiro? Ou vai vir um novo pedido de empréstimo a esta Casa com a alegação de que o povo passa fome por nossa causa?”.
O empréstimo milionário citado pela parlamentar, barrado em março, havia sido pensado pelo governo Kalil para financiar obras no entorno da Bacia do Ribeirão Isidora, no Vetor Norte.
Ao responder o questionamento de Fernanda Altoé, Kalil disse que as comparações com Zema tinham fins eleitorais e criticou o voto contrário da vereadora ao empréstimo.
“Isso não faz parte do escopo da prestação de contas de 2020. Faz parte do palanque eleitoral, elogioso, do qual a senhora votou contra um empréstimo de (quase) R$ 1 bilhão, que para a 'prefeiturinha' de Belo Horizonte seria muito dinheiro. Para pobre. Para obra”, disparou.