O ex-secretário de Comunicação e empresário Fabio Wajngarten afirmou nesta quarta-feira,12, que mantém a afirmação dada à revista Veja de que o presidente Jair Bolsonaro era abastecido com informações erradas sem saber "se por dolo ou incompetência com relação à pandemia".
Durante o depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado, Wajngarten disse que não saberia informar quais seriam estas pessoas que compõem o grupo que estaria informando erroneamente o presidente. O ex-secretário disse que chegou a esta conclusão porque houve demora "por excesso de burocracia e formalismo" do governo federal em responder à carta da farmacêutica Pfizer oferecendo vacinas ao País. Durante o depoimento, Wajngarten reforçou que tratou da contratação de imunizantes apenas com a farmacêutica Pfizer.
O ex-secretário disse também que procurou a revista a fim de rebater "informações e boatos maldosos" de pessoas do Ministério da Saúde sobre o recebimento de vantagens indevidas durante as negociações com a farmacêutica. "Não conheço ninguém de lá Ministério da Saúde. Nunca tive contato com ninguém de lá, isso me deixou extremamente magoado. Foi um dos motivos, inclusive, que quando o senhor me perguntou porque eu saí do governo, esse foi um dos motivos", afirmou.
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