O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira (12/5), após o depoimento do ex-secretário de Comunicação do governo Fábio Wajngarten à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID que "não teme absolutamente nada" e que "só Deus" o tira do posto. Declaração ocorreu em evento de anúncio da Caixa para investimentos em preservação no Palácio do Planalto.
"O governo fez o que pôde. Os que não fizeram nada agora querem atrapalhar o governo. Acredito nas instituições, não temo absolutamente nada e deixo bem claro: Só Deus me tira daqui. Não queremos desafiar ninguém, respeito os demais, mas vão nos respeitar", apontou.
Ele também voltou a pedir a aprovação do voto impresso e disse em recado ao Supremo Tribunal Federal (STF) que "ninguém passará por cima da decisão do parlamento brasileiro" caso a medida passe pelo Congresso e que, futuramente, seu governo deixará saudades por conta do perfil técnico.
O relator da CPI da COVID, Renan Calheiros (MDB-AL), afirmou, durante o depoimento do ex-secretário de Comunicação do governo Fábio Wajngarten, que o depoente foi "a primeira pessoa que incrimina o presidente da República (Jair Bolsonaro)".
Renan Calheiros chegou a pedir a prisão de Wajngarten, depois de acusá-lo de falar mentiras durante o depoimento.
O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), contudo, disse que não tomaria a iniciativa de determinar a prisão do ex-secretário de Comunicação porque "não é carcereiro" e porque o depoente trouxe a informação de que o governo desprezou uma oferta de vacinas feita pela Pfizer em setembro de 2020.
"O governo fez o que pôde. Os que não fizeram nada agora querem atrapalhar o governo. Acredito nas instituições, não temo absolutamente nada e deixo bem claro: Só Deus me tira daqui. Não queremos desafiar ninguém, respeito os demais, mas vão nos respeitar", apontou.
Ele também voltou a pedir a aprovação do voto impresso e disse em recado ao Supremo Tribunal Federal (STF) que "ninguém passará por cima da decisão do parlamento brasileiro" caso a medida passe pelo Congresso e que, futuramente, seu governo deixará saudades por conta do perfil técnico.
Depoimento
O relator da CPI da COVID, Renan Calheiros (MDB-AL), afirmou, durante o depoimento do ex-secretário de Comunicação do governo Fábio Wajngarten, que o depoente foi "a primeira pessoa que incrimina o presidente da República (Jair Bolsonaro)".
Renan Calheiros chegou a pedir a prisão de Wajngarten, depois de acusá-lo de falar mentiras durante o depoimento.
O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), contudo, disse que não tomaria a iniciativa de determinar a prisão do ex-secretário de Comunicação porque "não é carcereiro" e porque o depoente trouxe a informação de que o governo desprezou uma oferta de vacinas feita pela Pfizer em setembro de 2020.