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Estado de Minas CPI DA COVID

Após dia tenso na CPI, Bolsonaro diz não temer 'absolutamente nada'

Presidente voltou a pedir aprovação do voto impresso e disse que 'ninguém passará por cima da decisão do parlamento' caso a medida passe pelo Congresso


12/05/2021 19:11 - atualizado 12/05/2021 19:20

Presidente Jair Bolsonaro voltou a dizer que só Deus pode tirá-lo do cargo(foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Presidente Jair Bolsonaro voltou a dizer que só Deus pode tirá-lo do cargo (foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira (12/5), após o depoimento do ex-secretário de Comunicação do governo Fábio Wajngarten à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID que "não teme absolutamente nada" e que "só Deus" o tira do posto. Declaração ocorreu em evento de anúncio da Caixa para investimentos em preservação no Palácio do Planalto.

"O governo fez o que pôde. Os que não fizeram nada agora querem atrapalhar o governo. Acredito nas instituições, não temo absolutamente nada e deixo bem claro: Só Deus me tira daqui. Não queremos desafiar ninguém, respeito os demais, mas vão nos respeitar", apontou.

Ele também voltou a pedir a aprovação do voto impresso e disse em recado ao Supremo Tribunal Federal (STF) que "ninguém passará por cima da decisão do parlamento brasileiro" caso a medida passe pelo Congresso e que, futuramente, seu governo deixará saudades por conta do perfil técnico.

Depoimento


O relator da CPI da COVID, Renan Calheiros (MDB-AL), afirmou, durante o depoimento do ex-secretário de Comunicação do governo Fábio Wajngarten, que o depoente foi "a primeira pessoa que incrimina o presidente da República (Jair Bolsonaro)".

Renan Calheiros chegou a pedir a prisão de Wajngarten, depois de acusá-lo de falar mentiras durante o depoimento.

O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), contudo, disse que não tomaria a iniciativa de determinar a prisão do ex-secretário de Comunicação porque "não é carcereiro" e porque o depoente trouxe a informação de que o governo desprezou uma oferta de vacinas feita pela Pfizer em setembro de 2020.


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