O ex-presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), recorreu ao Twitter para explicar, nesta quinta-feira (13/5), os motivos que o levaram a não dar início a algum dos quase 60 processos de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que chegaram ao Parlamento durante seu mandato no comando da Casa. Ele alegou que não há votos suficientes para aprovar o pedido de afastamento.
“Infelizmente, não tínhamos votos para o impeachment (342 deputados), como ainda não temos”, disse, ao responder o jornalista e escritor Claudio Angelo, especialista em temas ligados ao meio ambiente.
Parte das solicitações de impedimento encaminhadas a Maia se fundamentava na condução da pandemia por parte do governo federal. O incentivo a atos antidemocráticos e o disparo de possíveis notícias falsas na eleição de 2018 também são justificativas utilizadas
A resposta de Maia veio a um tuíte, em partes, elogioso. Claudio Angelo parabenizou o parlamentar por ter sido o único deputado do DEM a votar “não” ao projeto que estabelece novas regras para o licenciamento ambiental. A flexibilização das normas têm sido bastante criticada por estudiosos da área.
“Um único deputado do DEM votou contra o trator no licenciamento ontem. E foi o mesmo deputado que segurou várias picas antiambientais quando esteve na presidência da Câmara: Rodrigo Maia. É preciso dar esse crédito a ele. (mas, p..., migo, 74 pedidos de impeachment...)”, escreveu
Os 74 pedidos de impeachment citados pelo jornalista correspondem ao número de pedidos de afastamento protocolados desde o início do governo até março deste ano.
Os 342 deputados citados por Maia formam o número mínimo de integrantes da Câmara que precisam concordar com a abertura do processo de impedimento. A Câmara brasileira tem 513 componentes.
Depois, no Senado, 54 parlamentares precisam votar pelo impedimento definitivo do presidente. Em 2016, Dilma Rousseff, do PT, passou pelo processo. Em 1992, havia sido a vez de Fernando Collor de Mello, então filiado ao já extinto Partido da Reconstrução Nacional (PRN).
“Infelizmente, não tínhamos votos para o impeachment (342 deputados), como ainda não temos”, disse, ao responder o jornalista e escritor Claudio Angelo, especialista em temas ligados ao meio ambiente.
Parte das solicitações de impedimento encaminhadas a Maia se fundamentava na condução da pandemia por parte do governo federal. O incentivo a atos antidemocráticos e o disparo de possíveis notícias falsas na eleição de 2018 também são justificativas utilizadas
A resposta de Maia veio a um tuíte, em partes, elogioso. Claudio Angelo parabenizou o parlamentar por ter sido o único deputado do DEM a votar “não” ao projeto que estabelece novas regras para o licenciamento ambiental. A flexibilização das normas têm sido bastante criticada por estudiosos da área.
“Um único deputado do DEM votou contra o trator no licenciamento ontem. E foi o mesmo deputado que segurou várias picas antiambientais quando esteve na presidência da Câmara: Rodrigo Maia. É preciso dar esse crédito a ele. (mas, p..., migo, 74 pedidos de impeachment...)”, escreveu
Os 74 pedidos de impeachment citados pelo jornalista correspondem ao número de pedidos de afastamento protocolados desde o início do governo até março deste ano.
Como funciona um processo de impeachment?
Os 342 deputados citados por Maia formam o número mínimo de integrantes da Câmara que precisam concordar com a abertura do processo de impedimento. A Câmara brasileira tem 513 componentes.
Depois, no Senado, 54 parlamentares precisam votar pelo impedimento definitivo do presidente. Em 2016, Dilma Rousseff, do PT, passou pelo processo. Em 1992, havia sido a vez de Fernando Collor de Mello, então filiado ao já extinto Partido da Reconstrução Nacional (PRN).