O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), busca aprimorar o relacionamento com os integrantes da Câmara Municipal. Ele se reuniu com vereadores governistas nesta semana. Uma das pautas debatidas foi, justamente, a busca de formas para otimizar o diálogo com todos os componentes do poder Legislativo.
Os participantes do encontro apontaram pontos em que a prefeitura pode melhorar. Cerca de 20 vereadores compareceram. Interlocutores presentes ao debate contam que a reunião foi marcada por críticas e sugestões a Kalil. Houve, também, quem se mostrasse satisfeito com a condução das relações entre a Câmara e a Prefeitura de BH.
O encontro ocorreu na mesma semana em que o Parlamento belo-horizontino autorizou a instalação de duas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs). Um comitê foi instalado para apurar os gastos e ações da prefeitura para conter a pandemia de COVID-19. O outro grupo, por seu turno, ficará responsável por abrir inquérito para destrinchar a atuação da Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans).
Embora a reunião já estivesse agendada, as investigações acabaram sendo comentadas. Um participante do encontro, consultado pela reportagem, afirmou que tratar das comissões de inquérito foi inevitável.
As informações relativas ao encontro foram antecipadas por "O Tempo" e confirmadas pelo Estado de Minas.
Durante o bate-papo, Kalil se mostrou aberto a solucionar demandas dos vereadores, sobretudo no que tange à necessidade de conversar com integrantes da administração municipal. Ele se colocou à disposição dos parlamentares.
Um vereador presente ao encontro contou, sob reservas, que em determinado momento o prefeito recorreu aos tempos de dirigente de futebol para salientar a disposição de tratar com os vereadores. “Ele (Kalil) até falou: ‘eu era presidente do Atlético e lidava com cerca de 400 conselheiros. Se eu não puder ajudar 41 vereadores, não sirvo para nada’”, lembrou o parlamentar, em tom de paráfrase.
Atualmente, a base aliada ao prefeito tem representantes de partidos como PSD, DEM, PDT e PSL. O cordão em torno de Kalil sofreu diminuição recentemente. Prova disso é a rejeição a um empréstimo milionário para conter enchentes no Vetor Norte da cidade. O texto acabou barrado por um voto.
O EM tentou contato com Adalclever Lopes, secretário de Governo da prefeitura, para repercutir o encontro. Não houve sucesso nas tentativas até a publicação deste texto.
A Câmara Municipal deu aval à formação das CPIs no início desta semana. O exame sobre as contas municipais foi autorizado por 14 dos 41 vereadores — número mínimo de assinaturas para o aceite de requerimentos do tipo. A comissão ligada à BHTrans, por seu turno, foi subscrita por 21 parlamentares.
Os líderes dos blocos partidários do Parlamento têm até a próxima segunda-feira (17) para indicar os componentes dos colegiados. Cada grupo terá sete integrantes titulares.
Certo, mesmo, é que Wanderley Porto (Patriota) tem vaga garantida na CPI da BHTrans, por ser o primeiro signatário do pedido. Pelo mesmo motivo, ele não pode presidir o comitê ou ser o relator da investigação. Situação igual ocorrerá com Nikolas Ferreira, do PRTB, na CPI da pandemia.
Na Câmara de BH, as CPIs funcionam por 120 dias. O prazo pode ser prorrogado por mais dois meses. Ao fim das investigações, um relatório com as conclusões da apuração é publicado.
Os participantes do encontro apontaram pontos em que a prefeitura pode melhorar. Cerca de 20 vereadores compareceram. Interlocutores presentes ao debate contam que a reunião foi marcada por críticas e sugestões a Kalil. Houve, também, quem se mostrasse satisfeito com a condução das relações entre a Câmara e a Prefeitura de BH.
O encontro ocorreu na mesma semana em que o Parlamento belo-horizontino autorizou a instalação de duas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs). Um comitê foi instalado para apurar os gastos e ações da prefeitura para conter a pandemia de COVID-19. O outro grupo, por seu turno, ficará responsável por abrir inquérito para destrinchar a atuação da Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans).
Embora a reunião já estivesse agendada, as investigações acabaram sendo comentadas. Um participante do encontro, consultado pela reportagem, afirmou que tratar das comissões de inquérito foi inevitável.
As informações relativas ao encontro foram antecipadas por "O Tempo" e confirmadas pelo Estado de Minas.
Kalil mostra disposição para conversas
Durante o bate-papo, Kalil se mostrou aberto a solucionar demandas dos vereadores, sobretudo no que tange à necessidade de conversar com integrantes da administração municipal. Ele se colocou à disposição dos parlamentares.
Um vereador presente ao encontro contou, sob reservas, que em determinado momento o prefeito recorreu aos tempos de dirigente de futebol para salientar a disposição de tratar com os vereadores. “Ele (Kalil) até falou: ‘eu era presidente do Atlético e lidava com cerca de 400 conselheiros. Se eu não puder ajudar 41 vereadores, não sirvo para nada’”, lembrou o parlamentar, em tom de paráfrase.
Atualmente, a base aliada ao prefeito tem representantes de partidos como PSD, DEM, PDT e PSL. O cordão em torno de Kalil sofreu diminuição recentemente. Prova disso é a rejeição a um empréstimo milionário para conter enchentes no Vetor Norte da cidade. O texto acabou barrado por um voto.
O EM tentou contato com Adalclever Lopes, secretário de Governo da prefeitura, para repercutir o encontro. Não houve sucesso nas tentativas até a publicação deste texto.
CPIs devem ser formadas até segunda
A Câmara Municipal deu aval à formação das CPIs no início desta semana. O exame sobre as contas municipais foi autorizado por 14 dos 41 vereadores — número mínimo de assinaturas para o aceite de requerimentos do tipo. A comissão ligada à BHTrans, por seu turno, foi subscrita por 21 parlamentares.
Os líderes dos blocos partidários do Parlamento têm até a próxima segunda-feira (17) para indicar os componentes dos colegiados. Cada grupo terá sete integrantes titulares.
Certo, mesmo, é que Wanderley Porto (Patriota) tem vaga garantida na CPI da BHTrans, por ser o primeiro signatário do pedido. Pelo mesmo motivo, ele não pode presidir o comitê ou ser o relator da investigação. Situação igual ocorrerá com Nikolas Ferreira, do PRTB, na CPI da pandemia.
Na Câmara de BH, as CPIs funcionam por 120 dias. O prazo pode ser prorrogado por mais dois meses. Ao fim das investigações, um relatório com as conclusões da apuração é publicado.