O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a disparar contra as investigações da CPI da COVID e os questionamentos do senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da comissão. O presidente disse que “acabou a conversa mole” com relação à compra das vacinas da Pfizer pelo governo federal no ano passado.
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Onyx disse em 2015 sobre direito de ficar calado em CPI: 'Só bandido usa'Maia sobre impeachment: 'Não tínhamos votos, como ainda não temos'Em janeiro, governo chamou oferta da Pfizer de 'conquista de marketing'Citado por Bolsonaro, 'chupão na barriga' viraliza; entenda o que significaEntenda manobra da AGU para garantir silêncio de Pazuello na CPI da COVID“Acabou a palhaçada, acabou a narrativa sobre a compra da vacina Pfizer no ano passado”, afirmou Bolsonaro.
Bolsonaro falou que o "mal-entendido" foi esclarecido: “A aposta lá atrás eram 9 milhões de vacinas no primeiro semestre e 61 milhões no segundo. Fechamos um contrato com a Pfizer em que compramos 100 milhões. Estamos comprando 14 milhões no primeiro semestre e 86 milhões no segundo”.
“Precisa falar alguma coisa ou vai continuar perguntando? Acabou a conversa mole. Resolveu-se o assunto”, completou o presidente.
A exemplo do que fez numa rede social, Bolsonaro também elogiou o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello.
“Tínhamos impedimento, não tínhamos garantia jurídica e tinha que passar pela Anvisa. Seria irresponsabilidade minha pegar uma vacina em testes. Isso começou e quase que terminou com o Pazuello, pegando um pouco do Queiroga”, afirmou.