O ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) Jorge Picciani morreu nesta sexta-(14/05) aos 66 anos. Ele estava internado no hospital Vila Nova Star, da Rede D'Or, em São Paulo, onde fazia o tratamento de um câncer. Ele anunciou ter a doença em 2017. O hospital ainda não havia se manifestado até a publicação desta matéria.
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Tribunal condena Jorge Picciani a 21 anos de prisão e multa de R$ 11 milhõesDeputado Jorge Picciani deixa presídio para cumprir prisão domiciliarJorge Picciani tem bens bloqueados pela JustiçaEm 2016, Eduardo Bolsonaro chamou de 'covarde' depoente que se calou em CPIEm live, deputado chama Brasília de 'antro de servidores públicos'Em depoimento a parlamentares, Flordelis alega injustiça e preconceitoJorge Picciani foi um dos principais líderes do MDB no Rio e teve problemas com a Justiça nos últimos anos. Em 2019, foi condenado pelo Tribunal Regional Federal da 2ª região (TRF-2), por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa a 21 anos de prisão em regime fechado. Também foi condenado ao pagamento de multa de R$ 11 milhões.
Ele tinha sido preso quando ainda estava na presidência da Assembleia, em 2017, na operação Cadeia Velha, desdobramento da Lava Jato. Atualmente, Picciani cumpria prisão domiciliar.
Jorge Picciani foi eleito deputado estadual pelo Rio pela primeira vez em 1990 e então foi eleito mais cinco vezes. Foi presidente da Alerj de 2003 a 2010 e de 2015 a 2017. Em 2010, tentou se eleger senador, mas não conseguiu.