O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados ouviu nesta quinta-feira (13/5), por videoconferência, o depoimento da deputada Flordelis (PSD-RJ). Por mais de três horas, a congressista reafirmou que é inocente e defendeu que sofre preconceitos e está sendo injustiçada no processo.
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"Existe um pequeno grupo de falsos cristãos que querem, a qualquer custo, continuar me agredindo, continuar me rotulando de assassina, pra conquistar os fiéis das igrejas que infelizmente, eu tive que fechar", disse.
Entenda o caso
No início deste mês, a juíza do Terceiro Tribunal do Júri de Niterói Nearis dos Santos Carvalho Arce decidiu que a deputada e mais nove acusados pela morte do pastor vão enfrentar o júri popular.
Denunciada pela morte do pastor Anderson do Carmo em junho de 2019, a parlamentar responde por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, emprego de meio cruel e de recurso que impossibilitou a defesa da vítima), tentativa de homicídio, uso de documento falso e associação criminosa armada.
Em razão da imunidade parlamentar, Flordelis, que só pode ser presa em flagrante por crime inafiançável, cumpre medidas cautelares, sendo monitorada por tornozeleira eletrônica.