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Entre as mais evidentes estão o voto impresso e auditável, o fim de todos os lockdowns contra a COVID-19, a rejeição do projeto de lei que pretende liberar o plantio de maconha no país, o apoio ao tratamento imediato (uma alteração para o termo tratamento precoce, que está desgastado) contra o novo coronavírus e o apoio ao presidente.
Em Belo Horizonte, a adesão foi tímida, com cerca de 300 pessoas vestindo camisas nas cores verde e amarelas, bandeiras do Brasil e cartazes com suas reivindicações. No coreto da praça, os manifestantes cantaram e dançaram canções com mensagens religiosas e de apoio a suas reivindicações.
Pátria, família e Deus
A psicóloga Martha Barreto, de 61 anos, participou da manifestação que teve o objetivo de unir as frentes religiosas cristãs. “Como a família é uma das pautas principais do nosso presidente hoje, aproveitamos para unir o manifesto com o apoio à pátria. Foi um evento mais religioso do que político, por isso tinha bem menos pessoas do que no dia 1º de maio, sem contar que os movimentos nos sábados comprometem um pouco a presença das pessoas porque muitas ainda trabalham”, ressaltou.
Martha conta que aproveitou o dia para se unir às pessoas que pensam como ela. “Na minha família, cada um está num canto e aproveitei a data porque eu quero estar junto de pessoas que comungam com as mesmas ideias que eu”, disse. “Que a liberdade venha sem que a gente tenha medo de dizer o que pensa. Eu aceito a opinião de pessoas que não têm as mesmas ideias que eu, mas também já perdi amigos por apoiar esse governo”, confessou.
A psicóloga releva que se emocionou com as orações durante o protesto e também com o hino nacional. “Continuo rezando muito, pedindo que Deus abençõe nosso país. A gente tem que preservar, amar e cuidar. Na minha época de escola, eu aprendi a cantar o Hino Nacional, Hino da Bandeira, isso era tratado de uma outra forma. Hoje, os jovens não têm apreço pela pátria, família e Deus. Três palavras chaves de Bolsonaro.”
Além de BH, o evento estava marcado para ocorrer também em Montes Claros (Norte de Minas), na Praça da Catedral, Juiz de Fora (Zona da Mata), na Praça Antônio Carlos, em Divinópolis (Região Centro-Oeste), na Praça do Santuário e em Poços de Caldas (Sul de Minas), na Praça Pedro Sanches.