Na semana em que o Brasil ultrapassou a marca de 430 mil mortes pela pandemia de covid-19, pessoas se aglomeram à espera de um pedaço de carne em plena Esplanada dos Ministérios. Em comemoração a boa fase dos negócios, produtores rurais ofereceram um churrasco aos participantes do ato “Eu autorizo, presidente”, realizado neste sábado (15), em defesa de Jair Bolsonaro (sem partido), em Brasília.
Sem a menor preocupação com o distanciamento social, famílias de todas as regiões do país formaram uma longa fila ao redor da churrasqueira montada entre dois caminhões, nas imediações do Congresso Nacional. Com máscaras no queixo, gritavam a palavra “mito” e frases em defesa do presidente.
Moradora de Imperatiz (MA), a cantora gospel Aldoraya percorreu cerca de 1.100 quilômetros para prestar seu apoio ao chefe do executivo. “Essa é minha primeira vez em uma manifestação em Brasília, mas lá na minha cidade eu sempre participo. Em 2018, compus duas músicas para Bolsonaro, junto com outros dois artistas da cidade. A gente sempre apoia as nossas famílias, a defesa das nossas crianças e o amor a nossa pátria. Pois a gente só via o nosso Brasil vestido de vermelho”, afirmou.
Acompanhado pela família, o comerciante Aires Matos, 49 anos, percorreu mais de dois mil quilômetros do Nordeste do Pará até a capital do país. Embora o Brasil nunca tenha adotado o modelo comunista como regime, seu discurso somava-se ao de centenas de pessoas que vieram "lutar" para que o comunismo não volte no país. "Onde teve o comunismo nunca funcionou e sempre quem paga é o povo", acusou.
Ao som do berrante, moradores de Mato Grosso do Sul também marcaram presença no ato promovido por entidades do agronegócio e movimentos religiosos em defesa da família.
Convocado pelo próprio presidente Jair Bolsonaro, no último domingo (9/5), o evento concentra várias ações ao longo de toda Esplanada dos Ministérios. Além de manifestar seu apoio do chefe do Executivo, os participantes fazem críticas o Supremo Tribunal Federal (STF) e as medidas de isolamento social. Alguns grupos pedem a prisão de "ministros comunistas", a elaboração de uma nova constituição e a intervenção militar. A chegada do presidente está prevista para as 15 horas.
Acompanhado pela família, o comerciante Aires Matos, 49 anos, percorreu mais de dois mil quilômetros do Nordeste do Pará até a capital do país. Embora o Brasil nunca tenha adotado o modelo comunista como regime, seu discurso somava-se ao de centenas de pessoas que vieram "lutar" para que o comunismo não volte no país. "Onde teve o comunismo nunca funcionou e sempre quem paga é o povo", acusou.
Ao som do berrante, moradores de Mato Grosso do Sul também marcaram presença no ato promovido por entidades do agronegócio e movimentos religiosos em defesa da família.
Convocado pelo próprio presidente Jair Bolsonaro, no último domingo (9/5), o evento concentra várias ações ao longo de toda Esplanada dos Ministérios. Além de manifestar seu apoio do chefe do Executivo, os participantes fazem críticas o Supremo Tribunal Federal (STF) e as medidas de isolamento social. Alguns grupos pedem a prisão de "ministros comunistas", a elaboração de uma nova constituição e a intervenção militar. A chegada do presidente está prevista para as 15 horas.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), foram cadastradas as seguintes manifestações para este sábado (15/5):
Movimento Pátria Amada Brasil - concentração, às 9h, na Esplanada dos Ministérios;
Movimento Nas Ruas - concentração, às 9h, na Esplanada dos Ministérios;
Marcha das Famílias com Deus pela Liberdade - concentração, às 9h, no Museu da República;
Marcha da Família Cristã pela Liberdade - concentração, às 9h, no Museu da República;
Movimento Eu autorizo Presidente - concentração, às 10h, na Esplanada dos Ministérios;
Movimento Direita Parecis Agro - concentração, às 13h, na Esplanada dos Ministérios;
Marcha da Família Cristã pela Liberdade - concentração, às 15h, no Museu da República;
Movimento Brasil Verde e Amarelo - concentração, às 15h, no Museu da República.