Durante a exibição diante dos manifestantes, Bolsonaro afirmou, sob aplausos, que está, "cada vez mais", legalizando as armas no Brasil. "Hoje, mais uma vez, para mostrar para alguns poucos, que vocês sabem a potência do nosso país. Confesso que as eleições estavam incertas, mas o destino quis que chegássemos aqui", discursou.
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Bolsonaro disse conhecer a esquerda desde 1970, que há uma guerra ideológica no país, e que escalou ministros sob pressão, mas que o time "vem dando conta do recado". "Nosso patrimônio é a fé. Queremos que nossos filhos sejam melhores que nós. Mas não era assim. Nós levamos porrada 24 horas por dia. Mas as pessoas não entendem que eu sou imbrochável.
O presidente prometeu que deixará o país melhor do que o pegou, e atacou governadores e prefeitos. Disse que o governo lutou contra o desemprego, mas que a maioria dos que não tem emprego estão nessa situação "por causa de governadores e suas políticas sem embasamento científico".
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Voltou a elogiar Tarcísio. Disse que tem feito muito que antecessores, que pode dar certo em São Paulo. "Sei que muitos querem solução rápida para tudo. "Hoje, meus 22 ministros estão alinhados para defender o governo com a própria vida, se possível for", disse. Os presentes gritaram "eu autorizo". "Não queremos confronto com ninguém, mas não ouse tirar os direitos do nosso povo", afirmou.
Ataques a Lula
Voltou a chamar Lula de "bandido dos nove dedos" e o acusou de fazer campanha "para Chaves e Maduro, na Venezuela". Também chamou apoiadores às ruas. "Temos que nos arriscar. Mostrar o rosto", afirmou. "O que queremos em 22, deputada Boa Kicis, é que o voto possa ser auditável. "Se não tiver voto auditável, esse canalha ganha as eleições por fraude no ano que vem", disse.
"Fazer a coisa certa é mais difícil, mas reconhecimento não tem preço. Vocês me colocaram aqui para fazer cumprir as leis e jogar dentro das quatro linhas da corrupção. Não podemos mais viver tantas arbitrariedades como vocês viram no último ano. Porque fomos presos", disse.
Bolsonaro afirmou buscar soluções para o preço do combustível, e elogiou os presentes. "O que eu faço, eu gostaria que os governadores fizessem. Lamentamos as mortes por covid-19 e as demais mortes do Brasil, mas temos que enfrentar esse problema. Devemos enfrentar. Se você foi frouxo na hora da angústia, sua força é pequena", falou para os presentes.
"Vocês estão reescrevendo a história do Brasil. Em vocês, nós confiamos. Não é vocês que estão comigo. Eu estou com vocês. Esse é um governo democrata que respeita seu povo e ama a liberdade", disse Bolsonaro seguido pelo Hino Nacional.
Agradecimentos
Já Tarcísio disse que o presidente levará ferrovias, hidrovias e postos para o país, e agradeceu os presentes. Já o do Turismo reclamou da imprensa. Disse que foi "flagrado" por jornalistas passando álcool em gel na mão. E que, como o governo não tem corrupção, a imprensa precisa fiscalizar ministros para que usem o produto.
O general Braga Neto, ministro da Defesa, também participou do evento, e afirmou que "o agro é a força do Brasil". "O exército vai protegê-los para que possam produzir em paz".