Em nota, o vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos (PL-AM), disse que não teve a "alegria" de conviver com o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, que exerceu mandato antes de sua chegada a Brasília, mas o admirava por ser "um democrata que pregava a tolerância, o diálogo e o respeito". "A vida de Bruno é uma reflexão para todos que escolheram a vida pública para servir e fazer o bem", acrescenta Ramos.
Covas lutava desde novembro de 2019 contra um câncer que, inicialmente, atingiu o trato digestivo. Nas últimas semanas, exames detectaram novos tumores no fígado, na estrutura da bacia e na coluna vertebral.
O corpo do prefeito foi sepultado no início da noite deste domingo em jazigo da família, no Cemitério do Paquetá, em Santos, em uma cerimônia "curta e simples", disse o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que participou da cerimônia ao lado da esposa, Bia Doria.
"Bruno deixa o legado de alguém compartilhador. Do ponto de vista da vida pública, deu exemplo de honestidade, decência, diálogo, a defesa da liberdade, da diversidade, o direito de todos, dos mais pobres e desvalidos", disse João Doria ao deixar a cerimônia, que foi acompanhada por familiares e amigos próximos do prefeito.
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