O presidente Jair Bolsonaro renovou as críticas às pessoas que respeitam o isolamento social como forma de prevenção contara a pandemia da COVID-19. Ao conversar com apoiadores na manhã desta segunda-feira (17/05), em frente ao Palácio da Alvorada, ele classificou de "idiotas" as pessoas que ficam em casa para se proteger da doença.
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Em homenagem a Bruno Covas, parque em SP levará o nome do prefeito, anuncia DoriaCiro Gomes ataca Lula: 'Maior corruptor da história moderna brasileira'Sem máscara, Bolsonaro debocha: 'Sou imorrível, imbrochável e incomível'coronavirusbrasilDeputado bolsonarista diz que uso de máscara piorou o câncer de Bruno CovasBolsonaro responde a colunista: 'Não adianta tentar me cantar'No mesmo comentário, ele elogiou os produtores rurais por continuarem trabalhando em meio à crise sanitária. “O agro realmente não parou. Tem uns idiotas aí, o 'fique em casa'. Tem alguns idiotas que até hoje ficam em casa. Se o campo tivesse ficado em casa, esse cara tinha morrido de fome, esse idiota tinha morrido de fome. Daí, ficam reclamando de tudo", comentou Bolsonaro.
Durante a conversa com seus eleitores, Bolsonaro não usava máscara. Além disso, ele cumprimentou diversas pessoas e chegou a abraçar alguns apoiadores. Desde o início da pandemia, o mandatário tem desrespeitado as recomendações sanitárias de distanciamento social e uso de proteção facial para impedir a proliferação da COVID-19.
Em outra parte da conversa, o presidente reclamou de quem é contra a utilização de cloroquina como tratamento da COVID-19, por mais que o remédio não tenha comprovação científica de que é eficaz contra a doença.
Uma mulher pediu para que Bolsonaro vetasse um projeto de lei ainda em tramitação no Congresso que propõe a autorização do comércio de derivados da cannabis para fins medicinais no Brasil. O presidente garantiu que não sancionará a matéria caso seja aprovada, e ainda ironizou: “Engraçado, maconha pode, cloroquina não pode”. “A esquerda pega uma oportunidade para querer liberar drogas. Maconha e cocaína faz (sic) bem”, ponderou.
O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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