O presidente Jair Bolsonaro rebateu uma coluna de Ricardo Kertzman, publicada pela Revista Istoé, com o título “Bolsonaro, além de brocha, deve ser gay ‘passivo’; só pode”, nesta segunda-feira (17/5), Dia Internacional Contra a LGBTfobia.
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“Não adianta tentar me cantar! Já disse que não jogo no time de vocês!”, disse.
O filho do presidente, Carlos Bolsonaro, usou seu perfil para comentar sobre a coluna escrita por Ricardo Kertzman.
“Dia nacional contra a LGBTfobia… mas é amigo dos amigos, então não veremos nenhuma reação contrária, jurídica ou algo do tipo dos 'defensore$'! Imagine se outro que não gosta falasse algo parecido? É DO BEM!”, comentou.
Eduardo Bolsonaro também se manifestou no Twitter. “Se o senhor fosse tudo isso aí eu não teria nascido, ué. Só porque eles usam seus canecos de uma maneira diferente da nossa, eles também querem que façamos igual a eles. Chora mais que tá pouco”, disse o deputado federal em defesa do seu pai.
Parte do texto do colunista diz que Bolsonaro é devoto da cloroquina e que ele tem “o comportamento dos cães que ladram, arreganham os dentes e não mordem”.
“Uma coisa é certa: homossexual latente ou não; brocha (ou meia-bomba) ou não, o presidente da República é, no mínimo, retrógrado, preconceituoso, inconveniente e infantil. É o tiozão do churrasco. Na verdade, é um tremendo de um babaca”, diz outro trecho.
Ricardo Kertzman assina também a coluna "Opinião sem medo", no site do Estado de Minas.
* Estagiário sob supervisão do editor Álvaro Duarte.