![(foto: Evaristo Sa/AFP - 25/9/19) (foto: Evaristo Sa/AFP - 25/9/19)](https://i.em.com.br/9HB-_Q5jPr1JAnaW0qJWWrBZ3tw=/790x/smart/imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2021/05/19/1268098/20210519110034892300u.jpg)
No despacho, Moraes autoriza a quebra de sigilo fiscal e telefônico de Salles e de outros acusados de envolvimento em atos de corrupção para favorecer madeireiros ilegais. O magistrado também determinou buscas em endereços ligados aos acusados e oitiva dos envolvidos.
Em nota, Aras afirmou que a decisão pode ter violado o "sistema acusatório", em razão do Ministério Público não ter sido consultado. "A respeito de notícias veiculadas pela imprensa de que autoridade com foro no STF foi alvo de busca e apreensão, a PGR informa que não foi instada a se manifestar sobre a medida, o que, em princípio, pode violar o sistema constitucional acusatório", destacou o procurador.
Desde que assumiu o cargo, Aras é acusado de alinhamento com o presidente Jair Bolsonaro, e tem barrado investigações contra o chefe do Executivo. Nos últimos meses, essa defesa branca se intensificou, o que tem incomodado ministros do Supremo e integrantes do Ministério Público.
Dentro do MPF, a avaliação é de que a decisão de Moraes, de não ouvir a PGR é inédita, e revela uma perda de confiança entre o Supremo e o órgão máximo do Ministério Público.