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Estado de Minas POLÍTICA

Bolsonaro diz: 'Só não fecho tudo no Brasil porque tenho responsabilidade'

A declaração foi dada durante a transmissão semanal nas redes sociais; o presidente ainda reconheceu que alimentos estão mais caros


20/05/2021 20:15 - atualizado 20/05/2021 20:50

Bolsonaro disse durante transmissão semanal que só não 'fecha tudo no Brasil' porque tem 'responsabilidade'(foto: AFP / EVARISTO SA)
Bolsonaro disse durante transmissão semanal que só não 'fecha tudo no Brasil' porque tem 'responsabilidade' (foto: AFP / EVARISTO SA)
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que só não "fecha tudo no Brasil" porque tem "responsabilidade". "O vírus está aí. Devemos nos preocupar com ele, em especial as pessoas com comorbidades e et cetera. Mas essa política de fique em casa e a economia a gente vê depois estão vendo agora", disse o presidente durante transmissão semanal ao vivo pelas redes sociais onde disse reconhecer que os produtos alimentícios estão mais caros.

 


"Eu tinha o poder - e tenho ainda - de fechar tudo no Brasil. Fechar tudo. Não fiz isso por que? Porque sempre disse que tínhamos dois problemas naquele momento, que deviam ser tratados com a mesma responsabilidade e de forma simultânea: o vírus e o desemprego", voltou a repetir Bolsonaro. Segundo o presidente, muitos governadores "deitaram e rolaram". "Quebrou e fechou tudo", emendou.

Bolsonaro também afirmou que "mais tarde virão os números" sobre as consequências das políticas para conter a disseminação do novo coronavírus entre brasileiros.

 

"Por enquanto está ai camuflado a questão de suicídios, de pessoas com depressão. Doença só se fala em COVID-19. O número de óbitos por outras doenças tem diminuído bastante. Então tem alguma coisa esquisita nesses números ai", avalia. Hoje o País contabiliza 15,8 milhões de casos confirmados e 441 mil óbitos pela doença.

Durante a transmissão, Bolsonaro também voltou a dizer que o "seu exército" jamais irá às ruas para "manter o povo dentro de casa", tal qual "as forças policiais de alguns governadores que foram às ruas para manter o povo dentro de casa e descer a porrada". "O meu exército pode ir para a rua um dia para garantir a liberdade, o direito de ir e vir, à liberdade de culto e de trabalho. Aí sim, porque aí é jogar dentro das quatro linhas da Constituição", disse desenhando um retângulo com os dedos.


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