Acompanhado pelo ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e por pelo menos mais 10 apoiadores - todos eles sem máscaras e sobre um carro de som apertado - o presidente Jair Bolsonaro (sem pratido) discursou no fim da manhã deste domingo (23/5), para milhares de apoiadores no Aterro do Flamengo. E, assim como havia dito em dezembro de 2020, voltou a falar que o Brasil está no final da pandemia.
Mesmo com quase 450 mil mortos, e com a vacinação andando a passos lentos, Bolsonaro voltou a dizer que o Brasil caminha para o final da pandemia. "Estamos no final de uma pandemia, se Deus quiser", disse o presidente.
Em visita ao Rio Grande do Sul, em dezembro do ano passado, quando o Brasil tinha quase 180 mi mortos pela COVID-19, o presidente disse que o Brasil já camianhava para o fim da pandamia. "Me permite falar um pouco do governo, que ainda estamos vivendo o finalzinho de pandemia. O nosso governo, levando-se em conta outros países do mundo, foi aquele que melhor se saiu, ou um dos que melhores se saíram na pandemia", disse, em um discurso em Porto Alegre.
Exatamente um mês depois, em janeiro de 2021, estourou a crise de oxigênio em Manaus. Várias unidades hospitalares ficaram sem o produto na capital amazonense, provocando a morte de vários pacientes, em decorrência da COVID-19.
Referindo-se ao Supremo Tribunal Federal (STF) - que permitiu que estados e municípios adotem medidas contra a pandemia, mas mantendo o poder federal coordenando ações de combate à COVID-19 - o presidente voltou a fazer ameaças: “Se preciso for, vamos tomar todas a medidas necessárias para garantir a liberdades de vocês. Infelizmente, sentimos o que é um poder delegar a outro poderes inalienáveis”, disse.
“Não é uma ameaça. Jamais ameaçarei qualquer poder, mas, como disse, acima de nós, dos Três Poderes, está o primeiríssimo poder, que é o povo brasileiro”, complementou.
Além disso, ele criticou prefeitos e governadores que decretaram confinamento durante a pandemia e afirmou que jamais colocará o exército, que chamou de seu, nas ruas para fazer lockdown.
"Eu lamento cada morte no Brasil, não importa a motivação da mesma. Mas nós temos que ser fortes, temos que viver e sobreviver", disse Bolsonaro, para depois criticar medidas de distanciamento social.
"Desde o começo eu disse que tínhamos dois grandes problemas: o vírus e o desemprego. Muitos governadores e prefeitos simplesmente ignoraram a grande maioria do povo brasileiro, e sem qualquer comprovação científica, decretaram lockdown, confinamento e toque de recolher", afirmou o presidente. Estudos já mostraram, contudo, que o lockdown diminui a chance de transmissão do coronavírus.
"Fique bem claro: o meu exército brasileiro jamais irá às ruas pra manter vocês dentro de casa", prosseguiu o presidente, descartando a hipótese de em algum momento decretar medidas de isolamento.
O presidente também criticou Fernando Haddad (PT), com quem Bolsonaro disputou o segundo turno das eleições para presidente em 2018, sem citar o nome do petista. “Imaginem se o poste tivesse sido eleito presidente da República. Como estaria o nosso Brasil no dia de hoje?”, disse.
A fala de poucos minutos encerrou um passeio de moto que percorreu diversos bairros do Rio. A manifestação teve concentração no Parque Olímpico da Barra desde o início da manhã. Entre os milhares de apoiadores, apenas uma minoria usou máscaras de proteção - e, claro, o distanciamento não foi possível.
O ato ocorreu mesmo num período em que surge o temor de uma nova alta na transmissão do coronavírus. A Secretaria de Estado de Saúde do Rio (SES) informou que registrou, até este sábado, 839.623 casos confirmados e 49.438 óbitos por coronavírus no estado. Nas últimas 24 horas, foram contabilizados 2.122 novos casos e 188 mortes. A taxa de letalidade da COVID-19 no Rio está em 5,89%, a maior do País. Entre os casos confirmados, 776.109 pacientes se recuperaram da doença.
Segundo o painel de dados desenvolvido pela pasta, a taxa de ocupação de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) para a covid-19 no estado é de 84,0%. Já a taxa de ocupação nos leitos de enfermaria é de 59,9%. No momento, a fila de espera por um leito de UTI tem 60 pessoas e a de enfermaria, 14.
Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades
Mesmo com quase 450 mil mortos, e com a vacinação andando a passos lentos, Bolsonaro voltou a dizer que o Brasil caminha para o final da pandemia. "Estamos no final de uma pandemia, se Deus quiser", disse o presidente.
Em visita ao Rio Grande do Sul, em dezembro do ano passado, quando o Brasil tinha quase 180 mi mortos pela COVID-19, o presidente disse que o Brasil já camianhava para o fim da pandamia. "Me permite falar um pouco do governo, que ainda estamos vivendo o finalzinho de pandemia. O nosso governo, levando-se em conta outros países do mundo, foi aquele que melhor se saiu, ou um dos que melhores se saíram na pandemia", disse, em um discurso em Porto Alegre.
Exatamente um mês depois, em janeiro de 2021, estourou a crise de oxigênio em Manaus. Várias unidades hospitalares ficaram sem o produto na capital amazonense, provocando a morte de vários pacientes, em decorrência da COVID-19.
Referindo-se ao Supremo Tribunal Federal (STF) - que permitiu que estados e municípios adotem medidas contra a pandemia, mas mantendo o poder federal coordenando ações de combate à COVID-19 - o presidente voltou a fazer ameaças: “Se preciso for, vamos tomar todas a medidas necessárias para garantir a liberdades de vocês. Infelizmente, sentimos o que é um poder delegar a outro poderes inalienáveis”, disse.
“Não é uma ameaça. Jamais ameaçarei qualquer poder, mas, como disse, acima de nós, dos Três Poderes, está o primeiríssimo poder, que é o povo brasileiro”, complementou.
Além disso, ele criticou prefeitos e governadores que decretaram confinamento durante a pandemia e afirmou que jamais colocará o exército, que chamou de seu, nas ruas para fazer lockdown.
"Eu lamento cada morte no Brasil, não importa a motivação da mesma. Mas nós temos que ser fortes, temos que viver e sobreviver", disse Bolsonaro, para depois criticar medidas de distanciamento social.
"Desde o começo eu disse que tínhamos dois grandes problemas: o vírus e o desemprego. Muitos governadores e prefeitos simplesmente ignoraram a grande maioria do povo brasileiro, e sem qualquer comprovação científica, decretaram lockdown, confinamento e toque de recolher", afirmou o presidente. Estudos já mostraram, contudo, que o lockdown diminui a chance de transmissão do coronavírus.
"Fique bem claro: o meu exército brasileiro jamais irá às ruas pra manter vocês dentro de casa", prosseguiu o presidente, descartando a hipótese de em algum momento decretar medidas de isolamento.
O presidente também criticou Fernando Haddad (PT), com quem Bolsonaro disputou o segundo turno das eleições para presidente em 2018, sem citar o nome do petista. “Imaginem se o poste tivesse sido eleito presidente da República. Como estaria o nosso Brasil no dia de hoje?”, disse.
A fala de poucos minutos encerrou um passeio de moto que percorreu diversos bairros do Rio. A manifestação teve concentração no Parque Olímpico da Barra desde o início da manhã. Entre os milhares de apoiadores, apenas uma minoria usou máscaras de proteção - e, claro, o distanciamento não foi possível.
COVID-19 no Rio
O ato ocorreu mesmo num período em que surge o temor de uma nova alta na transmissão do coronavírus. A Secretaria de Estado de Saúde do Rio (SES) informou que registrou, até este sábado, 839.623 casos confirmados e 49.438 óbitos por coronavírus no estado. Nas últimas 24 horas, foram contabilizados 2.122 novos casos e 188 mortes. A taxa de letalidade da COVID-19 no Rio está em 5,89%, a maior do País. Entre os casos confirmados, 776.109 pacientes se recuperaram da doença.
Segundo o painel de dados desenvolvido pela pasta, a taxa de ocupação de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) para a covid-19 no estado é de 84,0%. Já a taxa de ocupação nos leitos de enfermaria é de 59,9%. No momento, a fila de espera por um leito de UTI tem 60 pessoas e a de enfermaria, 14.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades
Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Entenda as regras de proteção contra as novas cepas
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