Jornal Estado de Minas

PANDEMIA

Pacheco e Queiroga falam sobre mais testes e cuidados para barrar '3ª onda'

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), tratou com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, da ampliação da testagem de casos suspeitos de COVID-19. Eles se reuniram nesta terça-feira (25/5), em sua residência oficial, em Brasília (DF). A conversa foi pautada, também, sobre os riscos de um possível novo pico de casos.



Pacheco e Queiroga conversaram, ainda, sobre a necessidade de acelerar o processo de vacinação. Nesta terça, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu, da Saúde federal, novo pedido de importação de 20 milhões de doses do imunizante Covaxin. Em março, solicitação similar acabou negada.

O presidente do Senado é favorável à participação de empresas em ações para expandir o número de exames. “O teste é que permite a identificação da doença e isolar e tratar as pessoas infectadas. Isso é fundamental, e discutimos (o tema). Faremos — e daremos andamento — a essa medida de ampliação de testagem. Precisamos muito, também, da iniciativa privada mobilizada nesse intuito da testagem”, disse Pacheco.

O senador afirmou que a agenda com Queiroga foi "muito produtiva". Pacheco falou ao ministro da Saúde sobre a necessidade de medidas restritivas que impeçam a disseminação em massa da infecção.

“Todos nós, brasileiros, precisamos estar unidos dentro de um propósito, de nos isolarmos e mantermos, dentro do razoável e das possibilidades, a normalidade de nossas vidas. Mas não fazer aglomerações, pois isso pode ser fatal em uma eventual terceira onda."



Rodrigo Pacheco deseja o compartilhamento, entre os poderes, de propostas para o enfrentamento à pandemia. “Esse trabalho de comunhão e convergência de ideias que se rendam à ciência, à lógica e à razoabilidade é que fará com que possamos ser vencedores ao final desta guerra”, sustentou.


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.





  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.



Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

Em casos graves, as vítimas apresentam

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas



 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.


Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:





audima