Documento enviado pelo Ministério da Defesa à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, do Senado, revelam que o comando das Forças Armadas negou o compartilhamento de leitos de enfermarias e UTIs com civis, apesar de haver vagas disponíveis em hospitais militares.
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CPI: Randolfe Rodrigues apresenta requerimento para convocar Bolsonaro a deporRequerimento pede que Bolsonaro vá depor na CPI da COVIDAziz: Se Pazuello vier para CPI sem habeas corpus que o proteja, será diferenteA pasta não detalhou quando os governos estaduais pediram os leitos, mas as planilhas entregues à CPI mostram que, em diversos períodos de janeiro a abril deste ano, havia vagas.
Ociosidade
Em uma série de reportagens, a Folha revelou a ociosidade de leitos em hospitais militares, especialmente de enfermaria, e a reserva de vagas a integrantes das Forças Armadas.Braga Netto foi convocado a prestar esclarecimentos na Câmara dos Deputados, ocasião em que negou essa ociosidade e em que sustentou o argumento de que esses hospitais não integram a rede pública. Ele aponta valores menores de uso de dinheiro público nessas estruturas e diz que a maior fatia do financiamento sai de contribuição dos próprios militares.
Após a publicação as reportagens, a CPI incluiu o assunto no escopo da investigação e aprovou requerimento com requisição de informação ao Ministério da Defesa. Um projeto de lei que permite o compartilhamento de vagas com civis teve a urgência aprovada pelo plenário da Câmara.