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Estado de Minas INVESTIGAÇÃO SOBRE PANDEMIA

Dimas diz na CPI que governo não investiu '1 real' na CoronaVac

O presidente da CPI da COVID, Omar Aziz (PSD-AM), recebeu o relato feito por Dimas Covas com indignação


27/05/2021 12:13 - atualizado 27/05/2021 14:18


Questionado pelo presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID, Omar Aziz (PSD-AM), o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, disse nesta quinta-feira (27/5) que o governo federal não 'não colocou 1 real' para a produção da vacina CoronaVac.
 
"Solicitamos apoio, mas não houve. Para outras iniciativas, teve investimento. Houve ressarcimento somente após o registro e o uso da vacina", afirma o diretor.
 

Diretor do Butantan, Dimas Covas
Diretor do Butantan, Dimas Covas (foto: Agência Senado)


O médico afirmou que, segundo uma Medida Próvisoria aprovada, o Executivo federal investiu R$ 1,9 bilhão na vacina AstraZeneca, desenvolvida pela Universidade de Oxford e produzida no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em agosto de 2020. Na época, o imunizante britânico ainda não havia sido aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

"Coloca quase 2 milhões para uma vacina que ainda não estava aprovada pela Anvisa, mas não coloca 1 real porque era um vacina chinesa, que, graças à CoronaVac, milhões de brasileiros estão sendo vacinados", disse Omar.


 
CPI da COVID, instalada no Senado em 27 de abril deste ano, apura possíveis ações e omissões do governo federal no enfrentamento à pandemia do coronavírus e repasses de verbas a estados e municípios. Os depoimentos tiveram início em 4 de maio, com Luiz Henrique Mandetta, ex-ministro da Saúde.

No dia seguinte, Nelson Teich, sucessor de Mandetta no cargo, depôs. No dia 6 de maio, foi a vez de Marcelo Queiroga, atual ministro da Saúde, prestar depoimento. Em 11 de maio, o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, depôs.

Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação do governo federal, foi ouvido pelos senadores em 12 de maio, seguido de Carlos Murillo, ex-presidente da Pfizer no Brasil e atual presidente regional da empresa na América Latina. O boliviano prestou depoimento à CPI na quinta-feira (13/5) da semana retrasada.

Na última semana, a CPI deu início às oitivas com o ex-ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, na terça-feira (18/5) passada. Nos dois dias seguintes, depois de suspensão por conta de reunião em plenário e de um mal-estar sentido pelo depoente, Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, depôs.

Nessa terça-feira (25/5), depôs a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, conhecida como Capitã Cloroquina.

Nesta quarta-feira (26/5), foi feita a convocação de nove governadores, um ex-governador e uma vice-governadora para prestarem depoimento. Os requerimentos exigem a presença dos chefes dos Executivos estaduais que foram alvos de operações da Polícia Federal durante a pandemia do coronavírus.

O que é uma CPI?

As comissões parlamentares de inquérito (CPIs) são instrumentos usados por integrantes do Poder Legislativo (vereadores, deputados estaduais, deputados federais e senadores) para investigar fato determinado de grande relevância ligado à vida econômica, social ou legal do país, de um estado ou de um município. Embora tenham poderes de Justiça e uma série de prerrogativas, comitês do tipo não podem estabelecer condenações a pessoas.

Leia também: Entenda como funciona uma CPI


O que a CPI da COVID investiga?



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