O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), disparou contra aqueles que pensam na sucessão presidencial enquanto o Brasil vive mais uma onda da pandemia do coronavírus.
Em evento virtual promovido pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o chefe do Execituvo municipal voltou a afirmar que o momento é de pensar em soluções para a sociedade para enfrentar a crise econômica.
Em evento virtual promovido pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o chefe do Execituvo municipal voltou a afirmar que o momento é de pensar em soluções para a sociedade para enfrentar a crise econômica.
"Ou eu vou cuidar do projeto na ONU da Região do Isidoro ou vou para a rua botar máscara e pedir voto. Ou discutir se os tiras são melhores que o Lula, que é melhor que o Bolsonaro, que é melhor que o Doria ou é melhor que o Kalil. Isso é coisa de débil mental completo. De irresponsável. Podemos discurtir isso? Podemos. É só parar de morrer 3 mil pessoas por dia”, afirmou o prefeito, visto como um dos nomes para participar de chapa para concorrer às eleições.
“O cara que vende churros está pouco se lixando para a eleição de 2022. Ele quer saber se a quantidade de churros que ele vendeu dará conta de comprar arroz e feijão”, completou.
Ele criticou quem vive pensando no debate político tendo em vista a disputa pelo poder: “E digo mais: tenham mais o que fazer. Tenho que atender a UFMG, porque está faltando dinheiro, ver como ficar folha de pagamento da prefeitura, a obra do Vilarinho que está começando. Então vou largar tudo para pensar em eleição? Ah, mas o que me interessa é minha eleição, morar no palácio e andar de helicóptero. É um desrespeito ao pobre e ao comerciante”.
“É uma indecência pensar em eleição. O povo não está interessado em eleição. Se estivesse interessado, eu não obteria 64% dos votos sem tirar a bunda da poltrona lá de casa. O grande erro desses idiotas é achar que o povo dá a importância que eles dão à eleição”, afirmou Kalil.
Vacina
Nesta quinta-feira (27/5), Kalil assinou contrato de patrocínio para viabilizar os estudos das fases 1 e 2 da vacina Spinter, contra o coronavírus, produzida na UFMG. A prefeitura investirá R$ 30 milhões divididas em parcelas mensais. O imunizante brasileiro é um dos que estão com a etapa mais avançada no Brasil.
“Gostaria de lembrar a todos que o prefeito não deu nada, o governador não dá nada, o presidente da República não dá nada. Quem dá ajuda, estende a mão e tem obrigação é o Estado. Ninguém tirou o dinheiro do bolso ou ninguém cortou o dinheiro próprio para prejudicar ou ajudar ninguém. Essa nova filosofia que estamos aplicando o dinheiro do estado no estado é muito importante e pouco falada hoje”, afirmou o prefeito.
Kalil falou também dos desafios de BH no enfrentamento à pandemia da COVID-19 e elogiou o esforço da cidade para evitar gastos desnecessários:
“O governo federal ajudou, mandou dinheiro, e ele foi bem aplicado. Conseguimos atravessar 2020 e 2021. Proibi contrato de emergência, porque não tinha necessidade. Não compramos respiradores. Tudo que temos veio do Ministério da Saúde. Precisávamos era de médicos, enfermeiras, auxiliares e atendentes.”