Durante visita ao Amazonas, realizada nesta quinta-feira (27/5), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que o Brasil está longe da normalidade e voltou a dizer que conta com os militares para preservar a liberdade no país.
“O que queremos é paz, progresso e, acima de tudo, liberdade. A gente sabe que esse último desejo passa por vocês (militares). Vocês é que decidem, em qualquer país do mundo, como aquele povo vai viver", afirmou o presidente.
Bolsonaro viajou para inaugurar uma ponte, chamada de Rodrigo Cibele, na Amazônia. O local é passagem para o território Yanomami, alvo de invasões de garimpeiros ilegais. A ponte tem 18 metros de extensão.
O evento consta da agenda presidencial e a Prefeitura de São Gabriel, considerado o distrito mais indígena do Brasil, afirmou que as lideranças locais “estão tranquilas e vão receber o presidente Bolsonaro com festa”.
Em contrapartida, alguns líderes do povo Yanomami divulgaram uma carta de repúdio à visita de Bolsonaro em suas terras.
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Para eles, o objetivo do que seria a primeira ida de Bolsonaro a uma terra indígena é somente para tratar e tentar acordar “a legalização de mineração no território Yanomami”.
* Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie.
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