O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a criticar nesta quinta-feira (27/5), o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID-19 no Senado, Omar Aziz (PSD-AM), e pediu "pelo amor de Deus" que ele encerre logo os trabalhos do colegiado.
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Bolsonaro atacou Aziz pela apresentação de um projeto de lei que tipificava como crime a prescrição de produtos destinados a fins terapêuticos ou medicinais sem a comprovação científica. O presidente faz a transmissão semanal ao vivo nas redes sociais direto de Maturacá (AM).
"Ou seja, aquilo que eu mostrei para ema (cloroquina), se um médico prescrevesse aquilo para mim, (seria condenado a) três anos de cadeia", afirmou o presidente.
De acordo com Bolsonaro, o projeto de Aziz não era apenas destinados aos médicos, mas também para atingi-lo. "Se eu voltasse a mostrar aquilo (cloroquina) para a ema, eu pegaria três anos de cadeia. Parabéns, Aziz! Que vergonha, hein?", disse.
O presidente disse que 30 minutos após ter criticado a proposta nas redes sociais, o presidente da CPI da COVID-19 no Senado a retirou. "Esse é o presidente da CPI, 500 mil médicos no Brasil e esse é o presidente da CPI", declarou, ao dizer que, se fosse aprovado, vetaria o projeto de Aziz, que também foi governador do Amazonas.
"Como era a saúde do teu Estado quando você era governador?", questionou. "Pelo amor de Deus, encerra logo essa CPI e vem aqui fazer outra coisa. Ficar no Senado? Pelo amor de Deus."