O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), comentou durante entrevista à TV Band, nesta sexta-feira (28/5), sobre a CPI da COVID, implementada no Senado para apurar a gestão da pandemia pelo governo federal.
Para Kalil, o depoimento mais “chocante” foi o de Dimas Covas, presidente do Instituto Butantan.
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Ele afirmou que o Butantan fez três ofertas no ano passado, sendo a primeira delas em 30 de julho, mas o contrato só foi assinado em janeiro deste ano, em meio a pressões políticas.
Segundo Covas, havia em solo brasileiro, em dezembro, 5,5 milhões de doses prontas e 4 milhões em produção.
“As idas e vindas vieram dificultando o cronograma. Poderia chegar a 100 milhões em maio. Como não teve definições, o cronograma foi para setembro, porque nesse momento a demanda mundial de vacina era grande e continua até hoje. A dificuldade para trazer vacina é imensa. Agora não é recurso, é disponibilidade de vacina”, afirmou.
Leia: Covas: governo recusou 60 milhões de doses da CoronaVac em 2020
“As idas e vindas vieram dificultando o cronograma. Poderia chegar a 100 milhões em maio. Como não teve definições, o cronograma foi para setembro, porque nesse momento a demanda mundial de vacina era grande e continua até hoje. A dificuldade para trazer vacina é imensa. Agora não é recurso, é disponibilidade de vacina”, afirmou.
Leia: Covas: governo recusou 60 milhões de doses da CoronaVac em 2020
Em 18 de agosto de 2020, o Butantan apresentou a segunda oferta, também de 60 milhões de doses. Em 7 de outubro, houve uma oferta de 100 milhões de doses, que seriam todas entregues até maio deste ano.
Em agosto, conforme o diretor, houve uma resposta do MS, mas não foi positiva.
Em outubro, Covas pontuou que houve assinatura de intenção de compra de 46 milhões. O presidente Jair Bolsonaro, entretanto, desautorizou o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello publicamente, dizendo que não compraria “a vacina chinesa de João Doria”, governador de São Paulo.
Em agosto, conforme o diretor, houve uma resposta do MS, mas não foi positiva.
Em outubro, Covas pontuou que houve assinatura de intenção de compra de 46 milhões. O presidente Jair Bolsonaro, entretanto, desautorizou o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello publicamente, dizendo que não compraria “a vacina chinesa de João Doria”, governador de São Paulo.
As falas do presidente, segundo Covas, mudaram a perspectiva do próprio Ministério da Saúde, com a suspensão de negociações, interrompidas em outubro e só retomadas e concretizadas em janeiro.