O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), comentou durante entrevista a TV Band, nesta sexta-feira (28/5), sobre a possível ‘motociata’ do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na capital mineira.
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O presidente também disse que, antes de marcar qualquer passeio de moto com apoiadores, precisa da autorização de governadores e prefeitos das cidades em que serão realizados os eventos.
Questionado sobre o assunto, Kalil disse que “não existe um político no Brasil que o prefeito não receba, ainda mais o presidente do Brasil. E de mais, a mais… não está proibido andar de motocicleta na nossa cidade”, explicou o prefeito.
Segundo Kalil, “por enquanto" ele não vê nenhum problema nisso, já que ele é motociclista e não há proibição nenhuma.
“Não existe proibição para andar de moto, a pé, de velocípede, a cavalo, pode andar do jeito que quiser”, pontuou.
“Não existe proibição para andar de moto, a pé, de velocípede, a cavalo, pode andar do jeito que quiser”, pontuou.
Kalil ainda afirmou que Bolsonaro será “muito bem-vindo” à prefeitura de Belo Horizonte. E caso Bolsonaro o convide, ele irá "humildemente a qualquer lugar”. “Ele.. o governador… quem quer que seja, candidatos… Todo mundo senta e conversa. Conversar não mata ninguém”, disse.
Questionado sobre as aglomerações durante a pandemia de COVID-19 promovidas por Bolsonaro durante visita aos estados, Kalil respondeu que caso tenha oportunidade, ele vai se comprometer que a visita não tenha aglomerações.
“Não vamos levar isso como o Rio de Janeiro levou, definitivamente. Mas ele é muito bem-vindo a Belo Horizonte. Ele veio aqui duas vezes, durante a campanha, depois nunca mais. Mas isso tem que ser tratado, ainda mais em uma cidade que se cuidou tanto. Eu sou o prefeito da minha cidade e não posso dizer que está proibido o que não está”, afirma o prefeito de BH.
O passeio de moto de Bolsonaro no Rio de Janeiro gerou aglomeração entre os apoiadores, aumentando o risco de transmissão da COVID-19. O uso de máscaras entre os milhares de presentes também era pouco comum. A maioria deixou de lado a proteção.
Ao todo, mil policiais militares de quatro batalhões do Rio atuaram no esquema de segurança.