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Estado de Minas MINAS

Manifestantes pedem impeachment de Bolsonaro em Juiz de Fora

Convocado por centrais sindicais, movimentos e partidos de esquerda, ato que pediu o impeachment do presidente e tomou as ruas da cidade


29/05/2021 20:03 - atualizado 29/05/2021 20:11

Protesto contou com a participação de estudantes e trabalhadores(foto: Lucas Almeida/Especial para o EM)
Protesto contou com a participação de estudantes e trabalhadores (foto: Lucas Almeida/Especial para o EM)
Centenas de manifestantes se reuniram na manhã deste sábado (29/5) em Juiz de Fora, na Zona da Mata, para pedir o impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a vacinação e a testagem em massa da população e a recomposição orçamentária das universidades federais.
 
A concentração para o ato começou às 10h30, no Parque Halfeld. Cerca de uma hora depois, após falas de líderes dos sindicatos, partidos e movimentos presentes, o protesto saiu em marcha até a Praça Antônio Carlos, passando por vias importantes da cidade, como as avenidas Barão do Rio Branco e Getúlio Vargas, que precisaram ter o trânsito parcialmente paralisado.
 
Muitos dos participantes da manifestação carregavam cartazes e bandeiras justificando a manifestação, realizada mesmo com o risco de transmissão do coronavírus. “Se o povo vai às ruas na pandemia, é porque o governo é mais perigoso que o vírus”, dizia uma das faixas.
 
Manifestantes cobravam também o aumento no valor do auxílio emergencial(foto: Lucas Almeida/Especial para o EM)
Manifestantes cobravam também o aumento no valor do auxílio emergencial (foto: Lucas Almeida/Especial para o EM)
 
O protesto ocorre dois dias após a confirmação pela Secretaria Municipal de Saúde de que um paciente internado na Santa Casa de Misericórdia da cidade testou positivo para a variante indiana da COVID-19. A pessoa, que não teve o sexo revelado, esteve na Índia recentemente, a trabalho. Esse foi o primeiro caso da nova cepa registrado em Minas Gerais.
 
Como medida de proteção, a organização da manifestação recomendou o uso de máscaras PFF2 ou N95 e o distanciamento de ao menos 1,5 metro durante a marcha. Além disso, foi distribuído álcool gel para a higienização das mãos dos participantes. 
 
“Com máscara e com o distanciamento, não tem tanto risco quanto estar dentro de um lugar fechado, como as pessoas estão tendo que sair para trabalhar todo dia, de ônibus, no transporte público lotado. Se elas têm que sair de casa para trabalhar, também podem sair de casa para lutar pelos seus direitos”, defendeu Kiko Halfeld, militante da “Juventude Revolução”, do Partido dos Trabalhadores (PT).
 
Ato foi finalizado na Praça Antônio Carlos(foto: Lucas Almeida/Especial para o EM)
Ato foi finalizado na Praça Antônio Carlos (foto: Lucas Almeida/Especial para o EM)
 
Após a chegada na Praça Antônio Carlos, os manifestantes ocuparam o espaço e se reuniram para proferir palavras de ordem e assistir uma apresentação de percussão feita por membros do Levante Popular da Juventude. Por volta das 13h, os participantes começaram a deixar a praça e o ato foi encerrado.
 

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