O ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, teceu críticas às manifestações contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Neste domingo (30/5), ele escreveu uma série de tuítes para contestar os atos do fim de semana em meio à pandemia do coronavírus.
Ele chegou a pedir atuação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID-19, tocada pelo Senado Federal. “A CPI não vai querer apurar os responsáveis por esse carnaval fora de época?”, perguntou ele, que fez carreira política pelo Rio de Janeiro e foi abrigado por vários partidos políticos — suas últimas vitórias foram pelo MDB.
O comitê de inquérito, porém, se baseia em fatos determinados, estipulados no requerimento que oficializa a instalação do grupo. A comissão se debruça sobre falhas e omissões do governo federal no combate à doença.
Cunha ligou os atos desse sábado (29), ocorridos em diversas cidades do país, ao Partido dos Trabalhadores (PT).
“Todos os lados tem o direito à livre manifestação , mas aglomerações como a de ontem, mostram a hipocresia (sic) de um partido que tenta voltar ao poder a qualquer custo, mesmo que colocando em risco a saúde dos brasileiros”.
O ex-parlamentar alegou que os responsáveis pelos atos contra o governo tecem críticas às manifestações bolsonaristas. “Todas as aglomerações devem ser evitadas, de todos os lados, mas é preciso cobrar coerência de quem critica e faz pior”, sustentou.
Em outros posts, Cunha questionou o possível efeito das passeatas do fim de semana nos números da pandemia no país.
Cidadãos saíram às ruas para protestar contra a postura de Bolsonaro diante da pandemia. Os manifestantes cobraram mais vacinas antiCOVID-19 e o impeachment do presidente; houve quem pedisse o julgamento dele no Tribunal de Haia, na Holanda, corte internacional que julga eventuais crimes contra a humanidade.
Comandante da Câmara entre 2015 e 2016, quando foi um dos artífices do impeachment da petista Dilma Rousseff. No mesmo ano, teve o mandato cassado. Meses depois, foi preso a mando do então juiz Sergio Moro. Ele foi condenado por crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
Depois de passar alguns anos encarcerado, passou à prisão domiciliar em 2020. Em maio deste ano, teve sua detenção preventiva revogada. Desde então, voltou ao cotidiano político pelo Twitter.
Ele chegou a pedir atuação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID-19, tocada pelo Senado Federal. “A CPI não vai querer apurar os responsáveis por esse carnaval fora de época?”, perguntou ele, que fez carreira política pelo Rio de Janeiro e foi abrigado por vários partidos políticos — suas últimas vitórias foram pelo MDB.
O comitê de inquérito, porém, se baseia em fatos determinados, estipulados no requerimento que oficializa a instalação do grupo. A comissão se debruça sobre falhas e omissões do governo federal no combate à doença.
Cunha ligou os atos desse sábado (29), ocorridos em diversas cidades do país, ao Partido dos Trabalhadores (PT).
“Todos os lados tem o direito à livre manifestação , mas aglomerações como a de ontem, mostram a hipocresia (sic) de um partido que tenta voltar ao poder a qualquer custo, mesmo que colocando em risco a saúde dos brasileiros”.
Todos os lados tem o direito à livre manifestação , mas aglomerações como a de ontem, mostram a hipocresia de um partido que tenta voltar ao poder a qualquer custo, mesmo que colocando em risco a saúde dos brasileiros .
%u2014 Eduardo Cunha (@DepEduardoCunha) May 30, 2021
Mais tuítes
O ex-parlamentar alegou que os responsáveis pelos atos contra o governo tecem críticas às manifestações bolsonaristas. “Todas as aglomerações devem ser evitadas, de todos os lados, mas é preciso cobrar coerência de quem critica e faz pior”, sustentou.
Em outros posts, Cunha questionou o possível efeito das passeatas do fim de semana nos números da pandemia no país.
Histórico
Cidadãos saíram às ruas para protestar contra a postura de Bolsonaro diante da pandemia. Os manifestantes cobraram mais vacinas antiCOVID-19 e o impeachment do presidente; houve quem pedisse o julgamento dele no Tribunal de Haia, na Holanda, corte internacional que julga eventuais crimes contra a humanidade.
Comandante da Câmara entre 2015 e 2016, quando foi um dos artífices do impeachment da petista Dilma Rousseff. No mesmo ano, teve o mandato cassado. Meses depois, foi preso a mando do então juiz Sergio Moro. Ele foi condenado por crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
Depois de passar alguns anos encarcerado, passou à prisão domiciliar em 2020. Em maio deste ano, teve sua detenção preventiva revogada. Desde então, voltou ao cotidiano político pelo Twitter.