Peça chave no processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (MDB-RJ), foi às redes sociais alfinetar a petista neste domingo (30/5). O político tem dado apoio público a Jair Bolsonaro (sem partido).
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Eduardo Cunha critica protestos contra Bolsonaro: 'carnaval fora de época'CPI gera 11,8 milhões de publicações no TwitterCPI da COVID faz 30 dias e governo dificulta entrega de documentos oficiaisAs opiniões de Cunha foram emitidas após ele compartilhar texto do colunista Lauro Jardim, de “O Globo”. Segundo o jornalista, Dilma pode ganhar cargo relevante em eventual novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva. O líder do PT deve rivalizar com Bolsonaro na disputa pelo Palácio do Planalto.
Ascensão e queda
O “tchau, querida” utilizado por Cunha neste domingo foi um dos bordões dos congressistas favoráveis ao impedimento de Dilma, ocorrido em 2016. A votação do tema na Câmara dos Deputados ocorreu sob a gestão do ex-deputado fluminense. Ele foi um dos políticos mais simpáticos ao afastamento.
A glória de Eduardo Cunha, no entanto, durou pouco. No mesmo ano do impeachment de Dilma, teve o mandato cassado. Meses depois, foi preso a mando do então juiz Sergio Moro. Ele foi condenado por crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
Depois de ficar encarcerado entre outubro de 2016 e março do ano passado, passou à prisão domiciliar. Em maio deste ano, teve sua detenção preventiva revogada. Desde então, voltou ao cotidiano político pelo Twitter.