Peça chave no processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (MDB-RJ), foi às redes sociais alfinetar a petista neste domingo (30/5). O político tem dado apoio público a Jair Bolsonaro (sem partido).
“Por falar nisso, alguém quer Dilma de volta?”, perguntou a seus seguidores. “Se quiserem ela de volta, basta votar no PT em 2022. Quem não quiser, que diga ‘Tchau, querida’”, concluiu, durante série de postagens no Twitter.
As opiniões de Cunha foram emitidas após ele compartilhar texto do colunista Lauro Jardim, de “O Globo”. Segundo o jornalista, Dilma pode ganhar cargo relevante em eventual novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva. O líder do PT deve rivalizar com Bolsonaro na disputa pelo Palácio do Planalto.
O “tchau, querida” utilizado por Cunha neste domingo foi um dos bordões dos congressistas favoráveis ao impedimento de Dilma, ocorrido em 2016. A votação do tema na Câmara dos Deputados ocorreu sob a gestão do ex-deputado fluminense. Ele foi um dos políticos mais simpáticos ao afastamento.
A glória de Eduardo Cunha, no entanto, durou pouco. No mesmo ano do impeachment de Dilma, teve o mandato cassado. Meses depois, foi preso a mando do então juiz Sergio Moro. Ele foi condenado por crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
Depois de ficar encarcerado entre outubro de 2016 e março do ano passado, passou à prisão domiciliar. Em maio deste ano, teve sua detenção preventiva revogada. Desde então, voltou ao cotidiano político pelo Twitter.
“Por falar nisso, alguém quer Dilma de volta?”, perguntou a seus seguidores. “Se quiserem ela de volta, basta votar no PT em 2022. Quem não quiser, que diga ‘Tchau, querida’”, concluiu, durante série de postagens no Twitter.
Se quiserem ela de volta basta votar no PT em 2022. Quem não quiser, que diga %u2018 Tchau, querida %u2018.
%u2014 Eduardo Cunha (@DepEduardoCunha) May 30, 2021
As opiniões de Cunha foram emitidas após ele compartilhar texto do colunista Lauro Jardim, de “O Globo”. Segundo o jornalista, Dilma pode ganhar cargo relevante em eventual novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva. O líder do PT deve rivalizar com Bolsonaro na disputa pelo Palácio do Planalto.
Ascensão e queda
O “tchau, querida” utilizado por Cunha neste domingo foi um dos bordões dos congressistas favoráveis ao impedimento de Dilma, ocorrido em 2016. A votação do tema na Câmara dos Deputados ocorreu sob a gestão do ex-deputado fluminense. Ele foi um dos políticos mais simpáticos ao afastamento.
A glória de Eduardo Cunha, no entanto, durou pouco. No mesmo ano do impeachment de Dilma, teve o mandato cassado. Meses depois, foi preso a mando do então juiz Sergio Moro. Ele foi condenado por crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
Depois de ficar encarcerado entre outubro de 2016 e março do ano passado, passou à prisão domiciliar. Em maio deste ano, teve sua detenção preventiva revogada. Desde então, voltou ao cotidiano político pelo Twitter.