A convenção nacional do Patriota, realizada nesta segunda-feira (31/5) – em que foi anunciada a filiação do senador Flávio Bolsonaro e uma possível ida do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para a legenda –, se tornou alvo de uma contestação na Justiça Eleitoral.
Integrantes da sigla afirmam ter sido surpreendidos com a inclusão do filho ‘01’ do presidente, anunciada pelo lider do partido no Senado, Adilson Barroso.
Eles alegam que Barroso cometeu uma série de inrregularidades para obter a maioria e mudar no Estatuto, para priorizar e facilitar a entrada da família Bolsonaro no partido.
Um vídeo de uma votação está viralizando nas redes sociais. Nele, é possível ver que grande parte dos filiados não concorda com a adesão de Flávio à legenda.
A convenção nacional do Patriota, que aprovou hoje a filiação da família Bolsonaro, foi muito organizada, hein? pic.twitter.com/1LdeNGYNde
%u2014 Lucas Ragazzi (@LRagazzi) May 31, 2021
Suspensão
No domingo, nove membros do Patriota pediram ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para suspender as medidas adotadas pelo presidente da sigla. A ação foi distribuída ao ministro Edson Fachin, que ainda não se manifestou.
“Como já dito e demonstrado por amostragem, há vontade individual do Presidente Nacional Adilson Barroso de filiar o Exmo. Sr. Presidente da República Jair Bolsonaro e acomodar seu grupo político nas fileiras do PATRIOTA, decisão que é competência da convenção nacional”, diz o trecho da ação.
Os integrantes do partido ainda afirmam ao TSE que o presidente do Patriota convocou a convenção nacional "de forma sorrateira, sem dar ampla publicidade aos membros do partido e aos próprios convencionais, na qual pretende sobre aprovação da filiação de figura expoente na política nacional como o Exmo. Sr. Presidente da República Jair Bolsonaro, candidato à reeleição".