Jornal Estado de Minas

PANDEMIA

Bolsonaro: 'Quem quer mais auxílio é só ir no banco e fazer empréstimo'

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que o governo reduziu a pobreza do país após adoção do auxílio emergencial e criticou aqueles que pedem ampliação das parcelas do benefício. A declaração do presidente foi dada nesta terça-feira (1º/6)  durante conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada.





“Só dois países da América Latina diminuíram a pobreza, nós e o Panamá, se não me engano. Você não vai ver isso em lugar nenhum da imprensa. Qual país do mundo fez projeto como o nosso, que foi o auxílio emergencial? Gastamos em 2020 o equivalente a 10 vezes o Bolsa-Família. E tem gente criticando ainda, falando que quer mais”, afirmou.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no Brasil bateu recorde no país e atingiu 14,7% no primeiro trimestre deste ano, a maior desde que se começou o registro em 2012. 

Para os cidadãos que pedem a ampliação das parcelas do auxílio emergencial, o presidente disse para fazerem empréstimos em bancos.“Como é endividamento por parte do governo, quem quer mais é só ir no banco e fazer empréstimo. Sabemos da situação difícil em que se encontra a população, que perdeu empregos não por culpa do presidente”, disse.





Bolsonaro também voltou a criticar os gestores municipais e estaduais que adotam o lockdown como medida de prevenção do coronavírus e disse que não tem autoridade para conduzir a pandemia.

“Se eu tivesse autoridade sobre a questão do COVID, estaria diferente o Brasil. Só vou falar isso e mais nada. Eu não fechei nada, não mandei ninguém ficar em casa e não destruí empregos. Não existe qualquer comprovação científica de que o lockdown evita você se contaminar. Pode atrasar, contaminar até mais tarde, mas você vai fazer lockdown até quando?”, afirmou o presidente.

Sobre a realização da Copa América no Brasil, ele afirmou que o governo federal já aprovou o evento, mesmo em meio a um dos piores momento da pandemia no país. “Conversei com todos os ministros interessados e, da nossa parte, positivo. O que está havendo aqui? Um movimento da Globo contrário, porque o direito de transmissão é do SBT”, disse Bolsonaro.






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