A médica Nise Yamaguchi citou um estudo que não gerou resultados positivos sobre o uso da cloroquina no tratamento da COVID-19 durante sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID no Senado, realizada nesta terça-feira (1º/6).
A oncologista usou a pesquisa da Fundação Henry Ford para embasar su recomendação pelo uso da cloroquina.
A oncologista usou a pesquisa da Fundação Henry Ford para embasar su recomendação pelo uso da cloroquina.
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"Essa informação eu não tinha", respondeu Nise.
Em novembro do ano passado, pesquisadores do Sistema de Saúde Henry Ford, de Detroit, optaram por paralisar os estudos clínicos sobre a eficácia da hidroxicloroquina realizados desde abril.
A pesquisa foi a primeira no segmento que tentava comprovar se o medicamento poderia ser usado no tratamento para pacientes com coronavírus, como defendeu o ex-presidente norte-americano Donald Trump, assim como ainda defende o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
O motivo do fim dos estudos com o medicamento seria o direcionamento dos esforços em busca pelo desenvolvimento das vacinas contra COVID.
Entenda
Médica oncologista e imunologista, Nise Yamaguchi depõe nesta terça-feira (1º/6) à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID, instalada pelo Senado.
Defensora da cloroquina, medicamento com ineficácia comprovada contra o coronavírus, ela é a 11ª depoente na CPI da COVID e, diferentemente dos demais, fala na condição de convidada.
Defensora da cloroquina, medicamento com ineficácia comprovada contra o coronavírus, ela é a 11ª depoente na CPI da COVID e, diferentemente dos demais, fala na condição de convidada.
Yamaguchi é suspeita de integrar um suposto 'gabinete paralelo' do governo federal, com aconselhamentos a respeito do combate à pandemia de COVID-19. Ela também é favorável ao 'tratamento precoce' ao coronavírus, defendido ppelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a partir de medicamentos pré-selecionados, método também sem eficácia atestada pela comunidade científica.