O ministro-chefe da Casa Civil, general Luiz Eduardo Ramos, confirmou nesta terça-feira (1°/6) que o Brasil vai sediar a edição deste ano da Copa América, torneio de futebol entre seleções sul-americanas. Os jogos ocorrerão em Brasília (DF), Goiânia (GO), Cuiabá (MT) e Rio de Janeiro (RJ). Os torcedores não vão acompanhar os confrontos dos estádios. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que um quinto estado está interessado em sediar os duelos, mas não falou o nome.
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O certame foi oferecido ao Brasil após Colômbia e Argentina, organizadoras iniciais da taça, desistirem da ideia. Os colombianos recuaram por causa do colapso social que atinge o país. Os argentinos alegaram que a situação da pandemia de COVID-19 por lá impede a realização do campeonato.
Bolsonaro erra estado ao comentar Copa América
Na tarde desta terça, Jair Bolsonaro tratou do tema durante evento que firmou trato entre a Fundação Oswaldo Cruz e a Universidade de Oxford, responsável por uma das vacinas antiCOVID-19.
Ao falar das unidades da federação que devem sediar as partidas, o presidente citou, equivocadamente, o Mato Grosso do Sul — e não o Mato Grosso. Ele ainda parabenizou integrantes do Palácio do Planalto e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) pela “atração” da Copa América.
“Já tivemos quatro governadores, de Brasília, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Goiás. E mais um, agora, chegou um pouco atrasado, vamos assim dizer, também se prontificando para sediar a Copa América. Pelo que tudo indica, seguindo os mesmos protocolos, o Brasil sediará a Copa América. Parabéns ao Ministério da Saúde, aos ministérios envolvidos, bem como à CBF.”
Assim como Ramos, Bolsonaro citou a Taça Libertadores e a Copa Sul-Americana como fatores que sustentam o torneio entre seleções. Ele afirmou que os protocolos sanitários serão seguidos.