A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), instalada pela Câmara Municipal da capital mineira, vai convidar o ex-presidente da companhia, Célio Bouzada, a depor na condição de testemunha. Bouzada será ouvido após o atual gestor da empresa e sucessor, Diogo Prosdocimi, que prestou depoimento aos vereadores nesta quarta-feira (2/6).
Bouzada deve depor na próxima quarta-feira (9/6), em reunião ordinária, e também na condição de testemunha, assim como Prosdocimi. O convite, contudo, ainda precisa ser aprovado pela CPI.
A próxima reunião da CPI acontecerá extraordinariamente na segunda-feira (7/6) da próxima semana. Nela, o convite de Bouzada deve ser colocado em votação e aprovado pelos membros da comissão. Outro ponto a ser votado é a inclusão de mais elementos de apuração no plano de trabalho, aprovado nesta quarta e elaborado pelo vereador Reinaldo Gomes Preto Sacolão (MDB), relator.
Célio Bouzada presidiu a empresa de 2017 a 2020, no primeiro mandato do prefeito belo-horizontino Alexandre Kalil (PSD). Presidente da CPI, o vereador Gabriel (sem partido) afirmou que Bouzada teve participação no contrato em vigor da BHTrans com a prefeitura, que segundo o parlamentar fazem da vida do usuário do transporte coletivo um 'inferno'.
Wanderley Porto (Patriota), primeiro signatário do requerimento, Reinaldo Gomes Preto Sacolão, Gabriel, Professor Claudiney Dulim (Avante), Bella Gonçalves (Psol), Braulio Lara (Novo) e Rubão (PP) são os membros titulares da comissão que busca abrir a “caixa preta” da BHTrans.
Fernando Luiz (PSD), Professora Marli (PP), Henrique Braga (PSDB), Leo (PSL), Macaé Evaristo (PT), Fernanda Pereira Altoé (Novo) e Wilsinho da Tabu (PP) são os membros suplentes da CPI. A comissão acontecerá de forma ordinária todas às quartas-feiras e de forma semipresencial, por conta da pandemia de COVID-19.