A revista britânica "The Economist", uma das mais conceituadas publicações do mundo, diz que os generais que se aliaram ao presidente Jair Bolsonaro "esperavam fazer avançar a agenda do Exército" mas, "em vez disso, prejudicaram suas reputações" e afirma que, "sob Eduardo Pazuello, o Ministério da Saúde parecia uma ‘boca de fumo’ para hidroxicloroquina".
A revista traz nesta semana uma edição especial sobre o Brasil, com uma série de críticas ao governo Jair Bolsonaro. Como em outras vezes que se referiu ao País, "The Economist" traz na capa uma nova ilustração do Cristo Redentor, desta vez respirando com uma máscara de oxigênio.
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Exército decide não punir Pazuello por participação em ato com BolsonaroA apoiadores, Bolsonaro diz que, apesar dos problemas, está indo bem o BrasilcoronavirusbrasilBolsonaro diz que não aceita convite para depor a Renan na CPIGoverno distorce reportagem e insinua que 'The Economist' sugeriu matar BolsonaroPlanalto publica 23 tuítes para atacar revista inglesa The EconomistBolsonaro sobre reajuste no próprio salário: 'Decisão do STF'O especial termina com uma reportagem intitulada "Hora de ir", que afirma que o futuro do País depende do resultado de 2022. O texto destaca o apoio dos militares ao atual presidente, mas destaca o ônus aos generais em apoiar o presidente e os riscos de o presidente, e seus apoiadores cada vez mais armados, não aceitarem um resultado adverso nas urnas. Em março de 2016, a revista deu a foto da então presidente Dilma Rousseff na capa, também com o mesmo título, "Hora de ir".
A reportagem aborda a dificuldade dos partidos de centro em encontrar um nome em comum para a disputa do pleito e, ao citar Lula, que lidera as pesquisas eleitorais, afirma que o ex-presidente "precisa mostrar como o manejo da pandemia custou vidas e formas de sustento, e como Bolsonaro governou para sua família e não para o Brasil". Para a Economist, "o ex-presidente deve oferecer soluções, não ‘saudades’ (escrita em português e traduzida como nostalgia)" dos anos em que governou o País.
Para a revista, "para voltar aos trilhos, o Brasil deve lidar com velhos problemas", citando favorecimentos fiscais para a indústria e para funcionários públicos e leis tributárias e trabalhistas que distorcem ou desencorajam o investimento.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
- CoronaVac/Butantan
- Janssen
- Pfizer
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Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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