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Estado de Minas LIVE SEMANAL

Bolsonaro fala sobre punições no Exército: 'Ninguém interfere'

Sem citar Pazuello, presidente disse, na live desta noite (3/6), que sanções a militares cabe aos 'chefes' e que código disciplinar da instituição é 'rígido'


03/06/2021 21:14 - atualizado 03/06/2021 21:15

'Punição existe nas Forças Armadas. Ninguém interfere ali na decisão', disse Bolsonaro na live desta quinta-feira (3/6), ao lado do ministro da Educação, Milton Ribeiro(foto: Youtube/Reprodução)
'Punição existe nas Forças Armadas. Ninguém interfere ali na decisão', disse Bolsonaro na live desta quinta-feira (3/6), ao lado do ministro da Educação, Milton Ribeiro (foto: Youtube/Reprodução)
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) usou parte da sua live semanal no Youtube para falar sobre punições internas no âmbito das Forças Armadas.

Ele abordou o assunto após o Comando do Exército anunciar que o ex-ministro da Saúde e general da ativa, Eduardo Pazuello, não cometeu "transgressão" por ter participado de um ato político ao lado do presidente, no Rio de Janeiro. 

Durante a transmissão desta quinta-feira (3/6), no entanto, Bolsonaro não chegou a citar Pazuello, tampouco o processo disciplinar que o envolve. 

A polêmica decisão das Forças Armadas vai ao encontro da vontade do chefe do Executivo, que não queria que seu aliado fosse punido. Por outro lado, amplia o desgaste das Forças Armadas com o governo, já que a punição para o general era defendida por muitos oficiais de alta patente.

Na live, Bolsonaro contou já ter sido punido com 15 dias de prisão enquanto estava na ativa e afirmou que o que se espera dos julgamentos é que "aquele que vá nos julgar, nos julgue com isenção e sem pressões de mídia ou seja lá o que for".

"Punição existe nas Forças Armadas. Ninguém interfere ali na decisão. É do chefe imediato dele ou do comandante da unidade e a disciplina só existe porque nosso código disciplinar é bastante rígido", disse Bolsonaro, em um diálogo com o ministro da Educação, Milton Ribeiro, que participou do evento. "O ônus da prova cabe a quem acusa", complementou. 

Na sequência, o mandatário afirmou que pretende comparecer à motociata na cidade de São Paulo, marcada para 12 de junho. Ele disse esperar um número maior de participantes na comparação com o ato no Rio de Janeiro.

O presidente argumentou ainda que o evento não é político. "Primeiro encontro de motociclistas com o presidente Jair Bolsonaro pela liberdade e apoio ao presidente Jair Bolsonaro, alguma coisa política nisso? Tinha alguma bandeira vermelha lá?", afirmou "Tinha alguma bandeira de partido político? nada, foi um encontro de motociclistas como vai acontecer agora", completou. 


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