Jornal Estado de Minas

PANDEMIA

Alessandro Vieira: 'Votei no Bolsonaro e me arrependo profundamente'

O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) revelou, nesta sexta-feira (4/6), que votou no presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no segundo turno das eleições de 2018.

Vieira vem sendo um grande crítico do chefe do Executivo durante as sessões da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID no Senado.





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“Eu votei no Bolsonaro no segundo turno e me arrependo profundamente”, declarou o senador em entrevista ao canal de TV para assinantes GloboNews.

Durante entrevista, o senador insistiu na convocação do deputado federal Osmar Terra (MDB-RS) na CPI da COVID. O médico é acusado de fazer parte do "gabinete paralelo" de aconselhamento do presidente durante a pandemia.

"O presidente da república acredita que existe tratamento precoce, que existe algum remédio mágico, que a turma da vacina tem uma intenção política e que existe um complô global e comunista. É uma situação inacreditável. Qualquer pessoa racional procura uma saída de tudo isso e no meu ver, a única saída é a educação e a resistência a esse bando de charlatões”, disse.



Ao falar sobre a camiseta que estava usando, onde a palavra democracia estava escrita em letras garrafais, o senador relembrou a importância do poder do voto e fez uma crítica ao Partido dos Trabalhadores (PT).

“Democracia tem que ser a palavra gravada na cabeça das pessoas. Sem democracia não existe um programa como esse. Sem a democracia não podemos dar opinião. A gente já viveu isso. Já experimentamos isso e foi ruim para todos, a não ser uma minoria que estava no poder, como o PT.”


Na tarde dessa terça-feira (3/6), o senador, que também é delegado da Polícia Civil, usou as redes sociais para mostrar sua indignação com as políticas públicas impostas por Bolsonaro durante a pandemia de COVID-19 no Brasil.

De acordo com Alessandro, Bolsonaro é um “desastre” que poderia ser evitado. 

“Politização das Forças Armadas e das polícias, negacionismo homicida, boçalidade e mentira como método de governo, pandemia descontrolada e fome. Os problemas do Brasil seguem aumentando, mas vamos manter o foco: SALVAR VIDAS e evitar que o desastre se repita. E ele tem nome: Jair Bolsonaro”, escreveu o senador no Twitter.



Durante a pandemia no Brasil, Jair Bolsonaro negou a importância do vírus, recomendou o uso de remédios e 'tratamento precoce' sem eficácia comprovada pela ciência,  negou a tomar vacina e se recusou, por diversas vezes, a comprar os imunizantes para o país. 





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