Para o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a utilização massiva de máscaras para conter a COVID-19 não vai emplacar por meios legais. Ele crê que o convencimento pode difundir o costume, inclusive entre integrantes do governo de Jair Bolsonaro (sem partido), que se notabilizou por ignorar a proteção em grande parte da pandemia.
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O Zé Gotinha foi, por muitos anos, utilizado pelo poder Executivo federal como ‘garoto-propaganda’ das campanhas de imunização.
As aglomerações recentes de Bolsonaro têm gerado reações de outras autoridades. Na terça (1), o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu cinco dias ao presidente para explicar porque tem ignorado recorrentemente a necessidade de utilizar máscaras. O magistrado é relator de ação do PSDB sobre o tema. A ação que está no Supremo cita caso ocorrido em Maceió (AL), em maio.
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), multou o presidente por ignorar lei estadual que obriga a utilização de máscaras. Ele também passou desprotegido por Açailândia, município do interior maranhense, onde também houve aglomeração.
Ao Correio, Marcelo Queiroga recorreu a um famoso ditado nacional para assegurar a continuidade do trabalho à frente da pasta.
“Como bom brasileiro — e brasileiro não desiste nunca —, não vou desistir nunca do que tenho que fazer à frente do ministério. Tenho que ter foco, paciência, resiliência, mas, sobretudo, a confiança do povo brasileiro. E é isso que tenho buscado fazer”.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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