O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), diz que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) carrega consigo altas doses de radicalismo. Em entrevista à revista “piauí”, Kalil externou decepção com o chefe do Executivo federal e relembrou o apoio dado a Ciro Gomes (PDT) na última corrida ao Palácio do Planalto. O petista Luiz Inácio Lula da Silva também foi citado.
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Renan Calheiros diz que gabinete paralelo de Bolsonaro é 'inegável'Queiroga diz que não acompanha depoimentos na CPI da COVIDProfessores do ensino superior são vacinados contra a COVID-19 em BHZema e Kalil têm empate técnico na disputa pelo governo de MinasQuem é Paolo Zanotto, virologista que aparece em vídeo do gabinete paralelo“Fiz campanha e votei no Ciro porque acredito que ele seja um homem muito preparado. Costumo brincar que o Ciro com Lexotan seria uma maravilha”, afirmou, em menção a um famoso calmante.
Pedetistas e Kalil têm estreitado os laços. Em fevereiro, o presidente nacional da legenda, Carlos Lupi, esteve em BH. Na ocasião, afirmou ao prefeito que é entusiasta de uma possível candidatura do ex-presidente do Atlético ao governo mineiro. O PDT compôs o amplo leque partidário que apoiou a reeleição do chefe do poder Executivo municipal.
Ao falar do ex-presidente Lula, Kalil não tergiversou. “Quando ele foi eleito, eu esperava radicalismo. E não veio. Lula fez um governo de centro. Até por isso, acreditei que o Bolsonaro também não seria radical. Hoje acho que o Lula está sofrido, está cansado. Ele é um homem encantador, muito carismático. Eu o conheci num jantar em casa de amigos”.