Manuela D'Ávilla, ex-deputada federal pelo PCdoB-RS, usou as redes sociais para denunciar as ameaças de estupro que a sua filha, Laura, de 5 anos, recebeu. No relato publicado nas redes sociais, ela conta que também foi ameaçada de morte, após o pai de um aluno da escola da menina vazar uma foto em grupos de WhatsApp.
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Manuela vota em Porto Alegre e critica campanha marcada por fake newsIbope: Manuela D'Ávila lidera em Porto Alegre com 51%; Sebastião Melo tem 49%Na retal final, Melo e Manuela polemizam sobre racismo em Porto AlegreQuem é Paolo Zanotto, virologista que aparece em vídeo do gabinete paraleloManuela segue o texto dizendo que enfrenta situações de violência há anos. "Como vocês sabem, quando Laura ainda era um bebê de colo, foi agredida fisicamente em função de uma mentira distribuída amplamente na internet. De lá pra cá, muitas coisas aconteceram. Mas nenhuma jamais havia envolvido sua escola e algum pai de colega. Foi devastador lidar com isso. Ver a imagem sendo usada por toda essa gentalha que vive as nossas custas, diz que é político e só faz o mal foi uma violência imensa", relatou.
Segundo Manuela, o caso está sendo acompanhado pela polícia. "Poucos dias depois chegaram as ameaças de estupro para ela (que tem cinco anos!!!) e nova ameaça de morte para mim. A Polícia já acompanha o caso. O que é evidente que não diminui o medo, a tristeza, a culpa por ver as pessoas que mais amo submetidas a essa gente inescrupulosa".
Por meio das redes sociais, Fernando Haddad, de quem Manuela foi vice na chapa para disputar as eleições presidenciais em 2018, enviou sua solidariedade. “Manu, que a nossa querida Laura receba um abraço de todos e todas que querem construir um Brasil sem ódio. Não poupar uma criança de cinco anos de disputa política é atitude típica de fascistas. Fica firme. Estamos com vocês", comentou.