O presidente da Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) de janeiro de 2017 a dezembro de 2020, Célio Bouzada, foi convidado a depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura o funcionamento da empresa, instalada pela Câmara Municipal da capital mineira. Os vereadores aprovaram nesta segunda-feira (7/6), em reunião extraordinária, o convite para colher o depoimento de Bouzada na quarta-feira (9/6), a partir das 10h.
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“Na última reunião da CPI da ‘caixa preta’ da BHTrans, o atual presidente Diogo expôs uma quantidade considerável de erros, equívocos e situações que geram falta de transparência e um conjunto enorme de motivos que fazem com que a prestação de serviço de mobilidade na cidade de Belo Horizonte seja uma tragédia. Ele começou há seis meses, e nos últimos quatro anos o responsável era o senhor Célio Bouzada”, começou Gabriel.
“Precisamos entender como foi que esse senhor passou quatro anos lá vendo tudo acontecer como acontecia e quais foram as medidas que ele tomou. Temos um conjunto de dívidas de empresas de ônibus, multas não pagas, que foram perdoadas, sistemas que não conseguem medir como os contratos são cumpridos, uma série de problemas que precisam ser esclarecidos. A presença do senhor Célio Bouzada na próxima quarta-feira vai ajudar a CPI a continuar com os trabalhos para abrir a ‘caixa preta’ da BHTrans”, completou o presidente da CPI.
Wanderley Porto (Patriota), primeiro signatário do requerimento, Reinaldo Gomes Preto Sacolão (MDB) Gabriel, Professor Claudiney Dulim (Avante), Bella Gonçalves (Psol), Braulio Lara (Novo) e Rubão (PP) são os membros titulares da comissão que busca abrir a “caixa preta” da BHTrans.
Fernando Luiz (PSD), Professora Marli (PP), Henrique Braga (PSDB), Leo (PSL), Macaé Evaristo (PT), Fernanda Pereira Altoé (Novo) e Wilsinho da Tabu (PP) são os membros suplentes da CPI. A comissão acontece de forma ordinária durante a manhã de todas as quartas-feiras e semipresencial, por conta da pandemia de COVID-19.