O Tribunal de Contas da União (TCU) já identificou o auditor que fez, por conta própria, um “estudo paralelo” citado pelo presidente Jair Bolsonaro como sendo um documento oficial do órgão. O “estudo paralelo”, que circulou pelo gabinete das sombras, aponta que as mortes pela COVID-19 “são 50% menores do que o anunciado” pelos estados.
Ao mesmo tempo em que negou a existência de um estudo oficial que trate de mortes pela COVID-19, o TCU abriu investigação para apurar o que levou o auditor a propagar informações falsas sobre tema tão sensível. Suspeita-se de alinhamento político com o governo. Esse auditor compartilha fake news em várias redes sociais, como já se apurou.
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Bolsonaro admite que TCU não fez relatório sobre mortes: 'Quem fez fui eu'Bolsonaro diz a apoiadores que prevê 100 mil motos em passeio em São PauloAuditor queria incluir informações falsas em relatório oficial do TCUAuditor que criou estudo paralelo no TCU é amigo dos filhos de BolsonaroPróximo depoente da CPI da COVID humilhou garçom no Ministério da SaúdeA posição fechada pelo TCU, depois de encerradas as investigações, é punir com rigor o auditor, pois é preciso dar exemplo. No entender dos ministros, comprovadas todas as suspeitas de irregularidades, não se seguirá o exemplo do Exército, que arquivou o processo administrativo contra o general Eduardo Pazuello, mesmo diante do evidente descumprimento por ele do Estatuto dos Militares.
Nesta terça-feira (08/06), o presidente Bolsonaro admitiu que os dados citados por ele com “base em estudo do TCU” são falsos.