O ministro da Defesa, Walter Braga Netto, disse hoje (10) que as Forças Armadas atuaram para "salvar vidas, preservar empregos e empresas e priorizar os mais vulneráveis" durante a pandemia. Ele participou da cerimônia de comemoração dos 22 anos da Pasta junto ao presidente Jair Bolsonaro, a quem atribuiu a responsabilidade por definir as diretrizes de atuação do exército no enfrentamento à crise sanitária.
"Colocamos à disposição da população todas as fortalezas das forças armadas, tais como a cultura da disciplina, o planejamento estratégico, a capacidade logística, a prontidão e a mobilização de forças em todo território nacional", disse o ministro. "O momento exige união de esforços e, não, cizânias", completou.
No discurso, Braga Netto afirmou, sem citar um país específico, que transformações no entorno estratégico do Brasil representam ameaças transnacionais à segurança. "Nossas dimensões continentais, amplas áreas marítimas e fluviais, e riquezas naturais inestimáveis ratificam a necessidade de um amplo sentimento de defesa em todos os setores da vida nacional", disse. "A defesa da nação exige políticas estratégicas para garantir presença e dissuasão e se contrapor à cobiça externa."
O ministro destacou o papel do Exército em momentos da história do País, nos quais, na visão dele, "a sociedade brasileira pôde contar com o comprometimento de suas Forças Armadas, atuando sempre dentro da legalidade e com legitimidade".
Ele ressaltou a atuação dos militares na proteção das fronteiras, em missões de paz no exterior e no acolhimento humanitário, "reconhecido internacionalmente" e também destacou o papel de combate a ilícitos ambientais na Amazônia.
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